Silvinei Vasques deve depor à PF sobre suposta interferência nas eleições nesta quinta
Ex-diretor da PRF é investigado por dificultar locomoção de eleitores no segundo turno do pleito
• Atualizado
A Polícia Federal marcou para esta quinta-feira (10), em Brasília, o depoimento do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A intenção é apurar uma suposta interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, quando moradores denunciaram o bloqueio de diversas vias pela corporação.
Vasques foi preso preventivamente na quarta-feira (09), em Santa Catarina. Ele foi transferido para Brasília, onde permanece na sede da Polícia Federal. Ao SBT News, o advogado do ex-diretor, Eduardo Nostrani Simão, disse que acompanhará o depoimento à corporação e que pedirá “reconsideração da decisão em tempo e modo”.
A prisão de Vasques aconteceu após as autoridades constatarem que integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais para dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022. A suspeita é que a ação tenha sido planejada desde o início de outubro, avançando com apoio de Silvinei – apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A operação, que ainda contou com 10 mandados de busca e apreensão, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, o magistrado afirma que as suspeitas sobre Silvinei indicam “uma atuação como Polícia de Governo, colocando interesses sociais e políticos acima dos interesses da sociedade, o que é inadmissível em um Estado Democrático de Direito”.
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