Senado realiza sessão que pode votar Mover nesta quarta
Há uma expectativa, portanto, de que, com alterações feitas no Senado, a matéria volte à análise da Câmara.
• Atualizado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu início à sessão no Senado que pode realizar a votação do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), nesta quarta-feira (5). O relator do Mover, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), manteve a sua posição contrária aos trechos que considera “estranhos” ao projeto original.
Entre os dispositivos rechaçados por Cunha, está o que trata da taxação do e-commerce. Segundo parlamentares, não houve acordo para que Cunha voltasse atrás. Há uma expectativa, portanto, de que, com alterações feitas no Senado, a matéria volte à análise da Câmara.
Relator do Mover diz que comunicou posicionamento a Pacheco na segunda-feira
O relator do projeto que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), afirmou que comunicou na segunda-feira (3), o seu posicionamento sobre a taxação do e-commerce ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Eu falei com o Pacheco a partir do momento em que eu estava convicto, baseado em evidências, em estudos, e não de ouvi dizer”, declarou Cunha.
Questionado por jornalistas sobre quando informou a Pacheco sobre seu posicionamento, Cunha respondeu: “Eu conversei na quarta-feira passada, e de lá para cá, vim evoluindo, sem problema nenhum.”
O senador acrescentou: “Eu não tinha que convencê-lo. O senador Pacheco, inclusive, nem vota. Eu achei que devia essa informação a ele, de dizer: olha, esse assunto nós vamos levar o plenário, e eu não concordo.”
O parlamentar prosseguiu: “E ele (Pacheco) me falou: senador, eu respeito o seu posicionamento.” Novamente perguntado sobre quando essa conversa ocorreu, Cunha disse: “Acredito que no início da semana. Segunda-feira.”
Ao retirar a taxação do e-commerce do projeto do Mover, na terça-feira (4), Cunha havia dito que não havia participado de nenhum acordo com a Câmara e com o governo para manter o trecho. Para o relator, a tributação das “comprinhas” representa “um jabuti gigante que tem que ser rechaçado”.
O parlamentar também sustentou que conversou com ministros do governo sobre o seu posicionamento, mas o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), negou qualquer acordo nesse sentido.
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