Secretário de SC, Silvinei Vasques, é alvo da PGR; entenda o motivo
Além de Vasques, outros cinco réus também compõe o chamado "núcleo 2"
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A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a condenação de Silvinei Vasques, atual Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, na Grande Florianópolis. A PGR enviou o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite da última segunda-feira (22).
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Além de Vasques, outros cinco réus também estão na lista da PGR que investiga o chamado “núcleo 2”, por suspeita de tentativa de golpe de estado. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os réus são acusados por tentarem impedir que os eleitores do Nordeste votassem no segundo turno das eleições de 2022. Gonet também cita que os investigados participaram do participaram do monitoramento e neutralização de autoridades públicas, e elaboraram o documento chamado “minuta do golpe”.
Segundo a PGR objetivo dos réus era manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Gonet afirmou que todas as ações foram documentadas em conversas por aplicativo de mensagem e registros em arquivos eletrônicos.
Além de sustentar as acusações, as evidências comprovaram que os acusados, à época em cargos de poder, descumpriram deliberadamente seus compromissos institucionais, especialmente no que dizia respeito à evitar os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023.
São réus do “núcleo 2”:
- Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e atual Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José;
- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro;
- Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
- Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça;
- Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
- Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.
Do que os réus são acusados?
Organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além da deterioração de patrimônio tombado.
Com a apresentação das alegações finais, as defesas têm 15 dias para se manifestar. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, poderá marcar o julgamento na Primeira Turma do STF.
Julgamentos
O “núcleo 1” da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi julgado pelo STF. Em relação aos outros núcleos, a PGR já apresentou as alegações finais do “grupo 3”, formado por militares e forças especiais. O “núcleo 4”, por sua vez, deve ser julgado em breve, já que Moraes pediu já pediu uma data para o julgamento.
*Com informações do SBT News
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