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Reforma administrativa divide opiniões entre parlamentares nas redes sociais

Enquanto alguns apontam potenciais prejuízos para o funcionalismo público, outros afirmam que a medida reforça possíveis privilégios.

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O anúncio feito na terça-feira, 1º de setembro, de que a reforma administrativa deve ser enviada pelo governo federal ao Congresso na quinta, 3, repercute entre deputados e senadores nas redes sociais. O tema divide opiniões, enquanto parlamentares apontam potenciais prejuízos para o funcionalismo público, outros afirmam que a medida reforça possíveis privilégios.

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), por exemplo, defendeu, em sua conta no Twitter, que o projeto não deve interferir em direitos já vigentes. “Ref. administrativa, o importante é o envio do PL pelo governo. Alguns pros são prerrogativas do Executivo. No Congresso iniciam-se os debates. Direito adquirido não se mexe. Apenas em expectativas de direitos. Queremos os servidores como nossos aliados na modernização do Estado”, publicou a parlamentar, que integra a Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa.

Na mesma linha, o deputado federal professor Israel Batista (PV-DF) fez uma postagem afirmando: “A Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público está atenta e esperamos que amanhã não venha uma proposta de precarização da relação de trabalho, com contratos de terceirizados, perdas de direitos e remuneração, e um grave risco à estabilidade. Se vier, não vai passar”, disse o parlamentar no Twitter.

Já o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), criticou o projeto por não incluir os servidores já em atividade. Para ele, a reforma anunciada “irá manter os privilégios da elite do funcionalismo público brasileiro”.

Em seguida, ainda no Twitter, Kataguiri publicou: “Trata-se da manutenção de um estado gerador de desigualdade, onde o setor privado é escravizado para manter uma máquina pública inchada, cara e ineficiente. O Brasil não pode mais ser refém das corporações. Para isso, é preciso que Governo e Congresso tenham OUSADIA e CORAGEM!.”

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