PSD expulsa Roberto Mantovani, suspeito de agredir Moraes em Roma
Defesa do empresário paulista considerou decisão do partido "esdrúxula e equivocada"
• Atualizado
O PSD expulsou o empresário Roberto Mantovani Filho, investigado por supostamente agredir e xingar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seu filho no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, de seus quadros. A defesa dele considerou a decisão do partido “esdrúxula e equivocada”.
Por meio de um posicionamento, o advogado de Mantovani, Ralph Tórtima Filho, criticou a atitude do partido de Gilberto Kassab, considerada por ele precipitada.
“Surpreendem atitudes precipitadas como essa, em que um homem com passado ilibado, com uma admirável história de vida, é “julgado” por ato que nem mesmo foi apurado nas instâncias próprias. O tempo evidenciará o desacerto e a injustiça cometida com essa esdrúxula e equivocada decisão do PSD”, diz a nota.
O empresário, a mulher dele, Andreia Munarão Mantovani, e o genro do casal, Alex Zanatta Bignotto, são investigados por hostilizar Moraes na Itália. O ministro e sua família voltavam do país europeu para o Brasil no dia 14 de julho, após um ciclo de palestras. Segundo Moraes, no Aeroporto Internacional Fiumicino, em Roma, ele foi abordado pelo trio.
A mulher teria iniciado as agressões verbais, xingando o ministro do STF de “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, os dois homens passaram a hostilizar Moraes e sua família. Mantovani teria, ainda, dado um tapa no rosto do filho de Moraes.
Os três moram em Santa Barbara D’Oeste, em São Paulo. O empresário chegou a se lançar candidato a prefeito da cidade, em 2004. Mantovani era filiado ao PSD desde 2016.
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