Presidente do Paraguai passa mal durante cúpula do G20 e é internado
Ele deu entrada na noite de segunda (18), no Hospital Samaritano, em Botafogo
• Atualizado
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, de 46 anos, foi hospitalizado na noite de segunda-feira (18), no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.
Ele participa da Cúpula do G20, que ocorre no Museu de Arte Moderna (MAM), na zona sul do Rio de Janeiro e vai até esta terça-feira (19).
Em nota, o hospital Samaritano Botafogo informa que o presidente do Paraguai, Santiago Peña, deu entrada na unidade na noite de segunda. Ele se sentiu mal no período da tarde, com dores no peito e indisposição e, por segurança, foi fazer exames de diagnósticos na unidade hospitalar.
“O chefe de Estado passa bem e seu estado de saúde atual é estável”. Peña deve passar por uma bateria de exames clínicos.
O presidente do Paraguai chegou a ser medicado por uma equipe no MAM e, em seguida, foi levado ao Hospital Samaritano.
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PF prende envolvidos em planejar morte de Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, focado em militares e envolvidos em planejar um golpe de Estado, após as eleições de 2022, além do assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF identificou que investigados são, “em sua maioria”, militares das Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos”. Por isso, membros dessa organização criminosa golpista usaram “conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022”.
Mandados de prisão preventiva
Policiais federais cumpriram nesta terça-feira cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas de prisão, como proibição de manter contato com demais investigados, de se ausentar do país, com entrega de passaporte no prazo de 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.
Como há militares entre alvos de ordens judiciais, expedidas pelo STF, o Exército Brasileiro (EB) acompanhou a operação, realizada nos estados de Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Dois dos presos na força-tarefa estavam trabalhando na segurança da cúpula do G20, evento que reúne líderes das maiores economias mundiais em encontro no Rio de Janeiro.
“Punhal Verde e Amarelo”: entenda plano para matar autoridades e dar golpe
O grupo criminoso articulou golpe de Estado, segundo a PF, “para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”.
Com “detalhado planejamento operacional”, o plano era chamado de “Punhal Verde e Amarelo” e seria executado em 15 de dezembro de 2022.
Entre as principais ações, golpistas queriam matar Lula, Alckmin e prender e assassinar Moraes, “que vinha sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado”.
Ainda de acordo com a PF, o planejamento incluía “recursos humanos e bélicos necessários para desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas”. Depois, golpistas queria instituir um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”.
“A ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”, informou a polícia sobre esse gabinete.
Nesta fase da operação Contragolpe, suspeitos são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
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