Por unanimidade pedido de impeachment é derrubado em Jaraguá do sul
A sessão foi acompanhada pela população que lotou o plenário e comemorou o resultado cantando o hino nacional
• Atualizado
Em sessão extraordinária na noite de ontem (segunda-feira, 13), a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul rejeitou por unanimidade o pedido de impeachment contra o Prefeito Jair Franzner (MDB). Por 10 votos os vereadores optaram pelo arquivamento da proposta.
A sessão foi acompanhada pela população que lotou o plenário e comemorou o resultado cantando o hino nacional.
O pedido foi protocolado na legislatura passada pela advogada e candidata a vereadora pelo PSD, Djessica Cardozo. Na época o pedido também foi arquivado. Na semana passada a advogada requereu nova apreciação pela atual mesa diretora da Câmara de Vereadores que pautou a votação para ontem.
O processo era baseado em questionamentos feitos pelo promotor de justiça da 7ª Promotoria, Rafael Meira Luz, sobre o que classificou de descumprimento das exigências feitas pelo Ministério Público ao Município. As informações eram sobre a instalação em praças públicas de brinquedos para crianças e adolescentes com mobilidade reduzida. O que, segundo a advogada, caracterizaria crime de responsabilidade.
Por lei, pelo menos 5% dos brinquedos em parquinhos precisam ser adaptados para pessoas com deficiência. Na época a prefeitura respondeu ao questionamento do MP.
O novo documento para a abertura do processo de impeachment, neste ano, foi assinado pelo recém eleito presidente da Casa, Luís Fernando Almeida (MDB). Almeida não foi o candidato apoiado pelo prefeito e pelo vice João Pereira (PSDB) para a presidência do legislativo, fato que nos bastidores políticos teria causado mal-estar junto a parte da base governista.
De acordo com Almeida, o recebimento do requerimento e a votação cumpriram um rito institucional. “O que ocorreu no dia de hoje não foi a cassação do prefeito, como alguns estavam pondo, o que ocorreu no dia de hoje foi a análise do recebimento ou não para apurar se teve algo cometido de ilegalidade”, disse Almeida após a votação.
Outros projetos que seriam votados na sessão foram retirados de pauta, exceto a Resolução 1/2025, de autoria de Almeida, que altera o regimento interno, passando as sessões da manhã (9h30) para as 18h30.
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