Plenário da Câmara analisa PEC da reforma eleitoral nesta quarta-feira
Texto foi pautado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), após reunião com líderes da base
• Atualizado
Após reunião com líderes da base governista, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) decidiu pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. O texto começou a ser analisado pelo plenário da Casa na noite desta quarta-feira (11).
“Em reunião majoritária dos líderes da base, os parlamentares pediram que fosse votada imediatamente no Plenário a proposta da reforma eleitoral”, afirmou Lira.
Para que a matéria pudesse ser votada, o presidente da Câmara suspendeu a votação dos destaques da Medida Provisória sobre regras trabalhistas, cujo texto-base foi aprovado na terça-feira.
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A PEC da reforma eleitoral foi aprovada na comissão especial na segunda-feira (09). Entre as mudanças previstas está o distritão puro, com eleição do candidato mais votado sem levar em conta os votos do partido, como acontece hoje no sistema proporcional.
Além disso, a matéria contempla a volta das coligações partidárias e a adoção do chamado “voto preferencial” para presidente da República, governadores e prefeitos, a partir de 2024. Nesse caso, o eleitor indica até cinco candidatos em ordem de preferência. Na apuração, serão contadas as opções dos eleitores até que algum candidato reúna a maioria absoluta dos votos para chefe do Executivo.
Outro ponto do texto prevê incentivo para repasses do fundo partidário para mulheres e negros. Os votos destes candidatos serão contados em dobro até 2030 para efeito do cálculo do repasse.
Após derrota do voto impresso, Lira e Bolsonaro almoçam juntos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio do Planalto, no fim da manhã desta quarta-feira (11), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Eles almoçaram juntos um dia após os deputados terem rejeitado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do voto impresso.
Lira usou o regimento interno da Câmara para atender uma demanda da bancada bolsonarista e, agora, tenta garantir que Bolsonaro desista de atacar o sistema de votação do país.
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