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Processo

PL contraria Bolsonaro e diz que segue com processo contra Moro ‘até o final’

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que seu pai pediu ao PL para não recorrer ao TSE se Moro for absolvido

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Lula Marques/Agência Brasil.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil.

O advogado Bruno Cristaldi, um dos responsáveis pela ação do PL que pede a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União-PR), afirmou que a equipe jurídica do partido não tem nenhuma orientação sobre deixar de recorrer no caso, se o parlamentar for absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Questionado sobre a orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o caso não vá para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instância superior onde cabe recurso, ele afirmou que “nunca chegou absolutamente nada nesse sentido”.

Bolsonaro teria pedido ao PL para não recorrer

Nesta segunda-feira (8), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que seu pai pediu ao PL para não recorrer ao TSE se Moro for absolvido. Conforme mostrou a Coluna do Estadão, a avaliação é que o desgaste político de o PL estar associado ao PT no processo é mais danoso que as desavenças antigas com Moro. O TRE analisa, de forma conjunta, as ações apresentadas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV.

Cristaldi disse ao Estadão, na tarde desta terça-feira (9), que “o processo segue até o final”, reafirmando a posição que ele e o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, expuseram na última semana, de que as chances de não recorrerem da decisão, caso Moro seja absolvido, são praticamente nulas.

Procurado pelo Estadão, o deputado federal e presidente do PL no Paraná, Fernando Giacobo, não respondeu até a publicação deste texto.

Julgamento de Moro

O julgamento foi para sua quarta sessão nesta terça-feira, e o placar está em 3 a 2 para a absolvição. As duas equipes jurídicas disseram que não há dúvidas que o processo vai seguir até todos os recursos serem esgotados. Caso a Corte do Paraná decida por manter o mandato do ex-juiz da Operação Lava Jato no Senado, os autos devem ser remetidos à Corte superior em maio, segundo estimativa do TRE.

Independentemente do resultado no TRE-PR, Moro seguirá no cargo como senador até uma definição do TSE.

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