PF prende suspeitos de ameaçar familiares de Alexandre de Moraes

A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão, nesta sexta-feira (31), de duas pessoas acusadas de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, como parte de uma operação que também resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão.

Segundo informações da PF, as prisões de Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino Júnior foram determinadas pelo próprio Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Essa ação integra uma nova investigação relacionada a ameaças dirigidas ao ministro e seus familiares. O caso remonta a 2023, quando Moraes e seu filho foram alvo de hostilidades no Aeroporto de Roma, na Itália.

De acordo com relatos divulgados pela imprensa, os suspeitos teriam proferido ofensas contra o ministro, chamando-o de “bandido e comunista”. Durante a abordagem, o filho do magistrado foi agredido por um dos acusados. Na época, Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.

A Agência Brasil está em busca de contato com a defesa dos acusados para obter maiores detalhes sobre o caso.

“Bandido, comunista e comprado”: Alexandre de Moraes é hostilizado e tem filho agredido em Roma

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado nesta sexta-feira (14), por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália. O ministro foi atacado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. Uma mulher identificada como Andréia xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto. O ministro retornava da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito. As informações foram confirmadas por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça

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