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O que Michelle disse sobre a condenação de Bolsonaro? Confira

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro diz que "está às ordens" do ex-presidente e cita trecho bíblico para resumir decisão da Corte Eleitoral

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM
FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais, nesta sexta-feira (30), para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou à inelegibilidade por abuso de poder político e econômico, e uso indevido dos meios de comunicação. 

Em publicação no Instagram, Michelle cita trecho bíblico e diz que está “às ordens” de Bolsonaro. “Pois quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida; e nisto não há exceção para pessoa alguma. Colossenses 3:5”, diz a ex-primeira-dama. 

“Somente Deus conhece os corações dos homens. Deus não perdeu e nunca perderá o controle de nada. A minha fé continua inabalável em Ti, Pai! Eu continuo confiando, acreditando ao seu lado, meu amor? Brasil acima de tudo e deus acima de todos”, prosseguiu a presidente do PL Mulher. 

“Facada nas costas” 

Mais cedo, Bolsonaro resumiu a decisão da Corte como uma “facada”. “Há pouco tempo tentaram me matar em Juiz de Fora, levei uma facada na barriga. Hoje levei uma facada nas costas com a inelegibilidade”, disse o ex-presidente, em coletiva concedida a jornalistas, em Belo Horizonte (MG), onde participa de agendas políticas. Ele também esteve no enterro do ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, que morreu aos 86 anos. 

O ex-mandatário do País não poupou críticas à condução da Corte Eleitoral no julgamento, em especial o presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes. “O que nós estamos assistindo é um Poder Judiciário através de uma pessoa tomando as medidas de acordo com a sua cabeça. É isso que nós queremos para o Brasil?”, disse.

Bolsonaro não descarta recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, prega cautela e afirma que irá consultar sua defesa antes de qualquer definição. Ele também evitou falar sobre o futuro político, mas se apelidou de “cabo eleitoral de luxo”. “Não estou morto. Vou continuar trabalhando? Não é o fim da direita no Brasil. Antes de mim, ela existia, mas não tinha forma”, afirmou, acrescentando que “a vida continua”.

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