Sol Urrutia

Primeira mulher comentárista política do grupo SCC10 SBT. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


Eleições 2024 Compartilhar
MDB

O MDB precisa entrar em campo sob pena de cair para segunda divisão, diz Cobalchini

Para Cobalchini, não é hora de antecipar a eleição de 2026, mas é necessária a definição de uma estratégia para que o partido volte a ser protagonista

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Foto: SCC SBT
Foto: SCC SBT

Para o presidente em exercício do MDB-SC, deputado federal Valdir Cobalchini, não é hora de antecipar a eleição de 2026, mas é necessária a definição de uma estratégia para que o partido volte a ser protagonista. O primeiro passo, segundo ele, será construir grandes nominatas para deputado estadual e federal. 

Em entrevista ao SCC Meio-Dia, na segunda-feira, 14, Cobalchini fez um balanço dos resultados da sigla nas eleições municipais, destacando que mesmo com a diminuição de prefeituras, de 95 para 70, o MDB ainda detém o maior número de vereadores e representa uma força política considerável em Santa Catarina, com prefeitos e vices em 130 cidades.  Ele credita a redução partidária ao crescimento do PL, embora a sigla tenha sido a principal aliada dos emedebistas no pleito municipal. “O PL cresceu em cima de alguém e os números mostram que o PL cresceu muito em cima do MDB”, disse.

Sobre uma eventual disputa do governo do Estado, em 2026, Cobalchini afirmou que ainda é cedo e que é preciso maturidade e unidade para que o MDB volte a ser o maior partido em nível estadual. 

“Por que não buscarmos retornar ao governo de Santa Catarina, história que não falta no MDB, construído em cada um dos 295 municípios. Essa deve ser a prioridade das prioridades”, disse o deputado sem descartar eventuais composições e lembrando que ainda é cedo para qualquer definição. “Nós precisamos entrar em campo sob pena de cair para segunda ou terceira divisão em Santa Catarina”, enfatizou.

Cobalchini reforçou que três forças políticas emergiram nesta eleição: o PL, o PSD e o MDB. “Eu entendo que a gente precisa definir nossa estratégia.  Numa eleição de segundo turno, por que os partidos não podem no primeiro turno apresentar seus candidatos? Esta é uma das possibilidades, não significa dizer que vai ser”, garantiu. 

Ainda segundo o dirigente partidário, o crescimento do PL em 2024 é natural diante dos resultados das últimas eleições, lembrando que a sigla do governador Jorginho Mello cresceu a partir da eleição de 2022, quando fez governador, vice-governadora, as maiores bancadas e um senador. “Obviamente que na eleição subsequente, que é a eleição municipal, se confirmou esse crescimento“.

No jogo –  Entre os nomes para uma eventual participação na eleição majoritária de 2026, o deputado citou como possibilidades os deputados estaduais Antídio Lunelli e Mauro de Nadal e o deputado federal Carlos Chiodini, além dele.

Reunião da Executiva estadual 

Após a entrevista, o MDB catarinense reuniu sua executiva, na sede do diretório estadual, onde fez um grande balanço. No estado foram 870 eleitos pelo partido, sendo 70 prefeitos, 59 vices e 741 vereadores. Durante o encontrou foi definida a montagem de uma comissão especial para organizar o pleito de 2026. Ficou agendado para início de novembro um grande encontro com os prefeitos e vices eleitos junto com o diretório estadual.

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