“Não irei me intimidar”, diz Renan Calheiros ao ser indiciado pela PF
O relatório da Polícia Federal foi enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira e deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral da República
• Atualizado
Em nota enviada à imprensa neste sábado (3), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, disse estar surpreso com a notícia de que a Polícia Federal o indiciou por corrupção por receber propina da Odebrecht em 2012. “Estou surpreso que justamente agora, quando a PF, instituição de Estado, abre investigação sobre a Precisa para facilitar Habeas Corpus do vendedor da vacina da propina e garantir seu silêncio na CPI. Mas não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar”, afirma o senador.
Ele diz ainda que o inquérito não tinha provas e mesmo assim foi prorrogado: “A Polícia Federal não tem competência para indiciar senador. Apenas o STF. Essa investigação está aberta desde março de 2017 e como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação”.
No inquérito 4426, aberto em 2017, a PF indicia o senador pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O relatório da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (02) e deve ser encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá sobre a apresentação de denúncia contra o parlamentar por suspeita de receber R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em troca de apoiar projeto de interesse da empresa.
>> Para receber as informações mais importantes do dia pelo WhatsApp, gratuitamente, basta clicar AQUI!
>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO