Moisés não projeta Republicanos na oposição a Jorginho
Governador fez balanço no programa Ponto e Contraponto, do SCC
• Atualizado
A sete dias de deixar o cargo, o governador Carlos Moisés admite que, ao aceitar a presidência do Republicanos em Santa Catarina, não havia avaliado o comportamento da sigla em relação ao governo de Jorginho Mello (PL), mas nega que tenha no radar uma oposição sistemática ao sucessor.
“O que for bom para Santa Catarina deve ser aprovado”, declarou Moisés ao programa Ponto e Contraponto, do SCC/SBT, comandado pelo colega Prisco Paraíso, que irá ao ar neste sábado (24), a partir das 19h20min, e também é reproduzido pelo Portal SCC10, com conteúdo extra e inédito, onde faz uma avaliação dos altos e baixos que passou nos últimos quatro anos.
Para o governador que deixa o cargo com uma série de realizações positivas, o correto é torcer para que o Estado continue no ritmo atual, em crescimento, com um serviço público de qualidade acima da média nacional.
O desafio do partido de Moisés é fazer mais deputados estaduais, tem apenas Sérgio Motta reeleito, e federais (baixou de 43 para 41 na Câmara, mas precisa se manter em alta para escapar da cláusula de deempenho), além de eleger mais prefeitos, em 2024.
Assista à entrevista completa, mais o extra do SCC10, em:
Boas notícias nos últimos dias da gestão
Moisés comemorou uma série de avanços administrativos, mas não deixa de considerar um dos mais efetivos, o saneamento das finanças do Estado, que teve a aprovação pela primeira vez na íntegra, sem ressalvas, pelo Tribunal de Contas (TCE), fato marcado pela falta de financiamentos e empréstimos junto a organismos bancários nacionais e internacionais com o uso de recursos próprios.
Na quinta (22), Moisés divulgou um dado que deixa bem claro este desempenho: a quitação de uma dívida histórica com o Bank of America, que libera R$ 630 milhões por ano para o próximo governo, algo que consumia mais e R$ 50 milhões por mês.
Em outras postagens recentes, Moisés mostra outros avanços de sua administração, certamente a que sofreu o maior ataque político da história e acabou abalroada por mais uma onda Bolsonaro, a que o governador de Santa Catarina chama de “fanatismo” e reconhece que foi beneficiado pelo mesmo evento político, em 2018.
Compensação do governo federal foi Justiça, afirma Esperidião Amin
Derrotado nas urnas, em 2022, o senador Esperidião Amin (PP) merece o crédito dos catarinenses por assumir a linha de frente de duas grandes batalhas pelo Estado: a conclusão do Contorno Viário Norte da BR-101 na Grande Florianópolis e a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro ao capítulo do Projeto de Lei Orçamentária (PLDO) que prevê compensação aos estados que investem recursos próprios em obras federais.
Amin, que dividiu o empenho sobre o assunto da derrubada do veto com as deputadas Angela Amin (PP) e Carmen Zanotto (Cidadania), afirmou que foi feita justiça ao obter uma vitória e tanto para Santa Catarina, que investiu R$ 465 milhões nas obras das rodovias BRs 470, 280, 163 e 285, e agora poderá abater este valor da dívida do Estado com a União.
Um trabalho tão valoroso de Amin, que também beneficia os demais estados da federação que colocarem recursos próprios em obras federais.
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