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Mauro Cid revela que Bolsonaro ordenou monitoramento de Alexandre de Moraes

A informação está na denúncia enviada ao STF nesta terça-feira (18) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Bolsonaro ordenou monitoramento de Alexandre de Moraes; entenda. – Foto: Montagem/USP/Isac Nóbrega/Reprodução
Bolsonaro ordenou monitoramento de Alexandre de Moraes; entenda. – Foto: Montagem/USP/Isac Nóbrega/Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria ordenado o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo delação do tenente-coronel Mauro Cid.

A informação está na denúncia enviada ao STF nesta terça-feira (18) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa com “projeto autoritário de poder” e “forte influência de setores militares”.

De acordo com a PGR, Cid confirmou que Moraes era monitorado e disse que as primeiras solicitações vieram de Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, denunciados por comandar a chamada Operação Copa 2022.

O plano visava “neutralizar” o ministro e gerar um cenário de instabilidade que incentivasse o Alto Comando do Exército a aderir a um golpe de Estado.

O próprio Cid teria pedido ao ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, para realizar o monitoramento. A denúncia aponta que Câmara teve “relevante contribuição” nas ações violentas do grupo.

“O monitoramento então foi solicitado pelo colaborador ao Coronel Marcelo Câmara, que era quem realizava essas operações”, diz um trecho da acusação assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet.

A PGR detalha ainda que a Operação Copa 2022 incluía a eliminação de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meios como explosivos, armas de fogo ou envenenamento.

Segundo a denúncia, o plano chegou perto da execução em 15 de dezembro de 2022, mas fracassou porque os envolvidos não conseguiram, na última hora, convencer o Comandante do Exército a apoiar a iniciativa.

Defesa de Bolsonaro rebate acusações

Os advogados do ex-presidente classificaram a denúncia como “inepta”, “precária” e “incoerente”, alegando que se baseia em uma delação “fantasiosa” de Mauro Cid.

Segundo a defesa, após quase dois anos de investigação, “nenhum elemento que conectasse minimamente o ex-presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”.

*As informações são do portal Estadão.

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