Mauro Cid diz à PF que fez reuniões com Bolsonaro para discutir golpe
Mais tarde, a defesa de Jair Bolsonaro se manifestou sobre as declarações de Cid e negou-as
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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, afirmou, em delação à Polícia Federal, ter participado com o ex-presidente de reuniões com militares para discutir um possível golpe no Brasil.
Mensagens, que estão com membros da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, mostram que na agenda privada de Bolsonaro há vários encontros com representantes das Forças Armadas e com o ex-assessor Filipe Martins, entre os dias 16 e 20 de dezembro do ano passado. Os militares e o ex-assessor também foram citados por Mauro Cid no acordo de delação premiada.
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Aos investigadores da PF, Cid também informou que o ex-comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier, teria manifestado apoio para uma ruptura democrática.
Mais tarde, a defesa de Jair Bolsonaro se manifestou sobre as declarações do ex-ajudante de ordens, negando que a participação do ex-presidente em qualquer projeto que afrontasse o Estado Democrático de Direito. Os advogados afirmaram ainda que irão recorrer à Justiça por calúnia.
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