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Julgamento de Bolsonaro pode ser adiado para 2025; veja os próximos passos

Além de Bolsonaro, 37 pessoas foram indiciadas pela PF

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Redação

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Imagem: SBT
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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. O caso pode ser julgado em 2025, dependendo de como o processo andar.

O próximo passo é enviar o inquérito da PF para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem 15 dias para decidir se Bolsonaro será denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante esse período, a defesa do ex-presidente também poderá se manifestar.

No entanto, o STF entra em recesso no dia 19 de dezembro e só retorna em 1º de fevereiro de 2025. Por isso, se o processo chegar ao STF, é improvável que seja julgado ainda este ano.

Além de Bolsonaro, 37 pessoas foram indiciadas pela PF por envolvimento na tentativa de golpe contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A lista inclui ex-integrantes do governo Bolsonaro e militares de alto escalão do Exército, incluindo oito pessoas que ocuparam cargos durante o governo do ex-presidente entre 2018 e 2022.

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A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno e mais 34 investigados na Operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

A PF atribui ao ex-chefe do Executivo, militares de alta patente aliados os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Somadas, as penas máximas previstas para esses delitos chegam a 30 anos de prisão.

Os indiciados são:

– Ailton Gonçalves Moraes Barros

– Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva

– Alexandre Rodrigues Ramagem

– Almir Garnier Santos

– Amauri Feres Saad

– Anderson Gustavo Torres

– Anderson Lima De Moura

– Angelo Martins Denicoli

– Augusto Heleno Ribeiro Pereira

– Bernardo Romao Correa Netto

– Carlos Cesar Moretzsohn Rocha

– Carlos Giovani Delevati Pasini

– Cleverson Ney Magalhães

– Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira

– Fabrício Moreira De Bastos

– Filipe Garcia Martins

– Fernando Cerimedo

– Giancarlo Gomes Rodrigues

– Guilherme Marques De Almeida

– Hélio Ferreira Lima

– Jair Messias Bolsonaro

– José Eduardo De Oliveira E Silva

– Laercio Vergilio

– Marcelo Bormevet

– Marcelo Costa Câmara

– Mario Fernandes

– Mauro Cesar Barbosa Cid

– Nilton Diniz Rodrigues

– Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho

– Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira

– Rafael Martins De Oliveira

– Ronald Ferreira De Araujo Junior

– Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros

– Tércio Arnaud Tomaz

– Valdemar Costa Neto

– Walter Souza Braga Netto

– Wladimir Matos Soares

documento final une os inquéritos das operações Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro pela PF, e a Contragolpe, deste terça-feira (19) – que prendeu quatro militares das forças especiais, os chamados kids pretos e um policial federal. Eles foram acusados de tramar e executar um plano, que acabou abortado na ultima hora, para prender e até matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, no dia 15 de dezembro de 2022. As informações são do SBT News.

O plano previa também como alternativa, para o golpe de Estado, assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin.

O documento, entregue nesta quinta ao STF, pedirá o parecer do Ministério Público Federal (MPF). Será o terceiro indiciamento de Bolsonaro, nos processos de Moraes.

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