Jair Bolsonaro celebra ditadura militar em data alusiva ao golpe nesta quinta
Presidente saiu em defesa do regime em discurso de despedida de ministros
• Atualizado
Em mais um ano à frente ao governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou a ditadura militar nesta quinta-feira (31). A data, alusiva ao início do regime militar no Brasil foi defendida pelo chefe do Executivo.
“Todos aqui tinham direito de ir e vir e sair do Brasil, de trabalhar, constituir família, estudar como muitos aqui estudaram naquela época”, disse, em evento no Planalto nesta quinta-feira (31).
Bolsonaro disse que sem a ditadura, o Brasil seria uma “republiqueta”, e que o país não seria nada “sem obras do governo federal”. Os atos de governo também foram associados ao período militar. O líder do Executivo ainda minimizou as denúncias de golpe e disse que foi um período de eleições indiretas.
“O que aconteceu, dia 11 de abril de 1964, tivemos eleições indiretas na Câmara, no Congresso, à luz da Constituição”, declarou.
O presidente também citou o deputado Daniel Silveira (União-RJ) e disse que seria fácil dizer ao deputado para que ele “cuide da sua vida”, mas que ele não falaria isso, por também ter sido congressista. Na ocasião, o presidente fez uma declaração a favor da liberdade, e disse que o cancelamento da ação contra as manifestações no evento Lollapalooza foi um pedido dele. “Ou se tem liberdade de expressão, ou não tem”, defendeu.
Bolsonaro voltou a atacar a segurança das urnas eletrônicas.
“Chefe do Executivo luta pela transparência nas eleições, duvidar de urna eletrônica, caço registro e prendo, temos obrigação de exigir das autoridades a certeza das transparência do voto. O voto é alma da democracia”, afirmou.
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