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Pesquisa

Governo Lula é aprovado por 54% dos brasileiros, diz Genial/Quaest

Nesta edição, 43% o desaprovam, ante os 47% do levantamento anterior

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação I Ascom
Foto: Divulgação I Ascom

A mais recente pesquisa Genial/Quaest sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada nesta quarta-feira (10), mostra uma leve melhora na aprovação do mandatário. De acordo com nova rodada do levantamento, o governo Lula ficou com 54% de aprovação, acima da rodada anterior de maio, quando o índice foi de 50%.

Nesta edição, 43% desaprovam o governo Lula, ante os 47% do levantamento anterior. A avaliação geral do governo também melhorou. O número dos que avaliavam o trabalho do presidente como positivo subiu de 33% para 36%. Os que viam como negativo, também 33% em maio, ficaram agora em 30%.

No entanto, de acordo com a pesquisa, para a maioria, 36%, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses do governo Lula. Outros 32% disseram acreditar que a economia ficou do mesmo jeito e 28% avaliam que houve melhora.

O levantamento foi feito entre os dias 5 e 8 de junho. Foram 2000 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. O nível de confiança é de 95%.

Lula compara tentativa de golpe na Bolívia com 8 de janeiro

Nesta terça-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou a tentativa de golpe de estado sofrida na Bolívia, em 26 de junho, com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Em 2022, o Brasil completou o bicentenário de sua independência em um dos momentos mais sombrios de sua história. Em vez de celebrar, fomos tomados por uma onda de extremismo que desembocou no 8 de janeiro, na tentativa de golpe. O povo boliviano já havia provado esse gosto amargo com o golpe de estado em 2019, e agora se viu acometido pela tentativa de golpe em 26 de junho, às vésperas de comemorar seu bicentenário em 2025”, disse o presidente da República.

Lula reforçou ainda que a democracia prevaleceu tanto no Brasil quanto na Bolívia, mesmo “após um longo caminho entrecortado por golpes e ditaduras, mas o que julgávamos ser o fim da estrada provou ser ainda um terreno movediço”, completou.

O presidente da República do Brasil ainda reforçou a responsabilidade de defender a democracia no continente.

“Temos enorme responsabilidade de defender a democracia contra as tentativas de retrocesso. Em todo o mundo a desunião das forças democráticas só tem servido à extrema-direita”, disse.

Lula ainda afirmou que a parceria do Mercosul e dos países sul-americanos deve ser “sólida” para “reduzir o apelo” dos que pregam divisões. A declaração ocorre em meio à ausência de Javier Milei, presidente da Argentina, do encontro do Mercosul, realizado nesta segunda-feira (8).

A Bolívia sofreu uma tentativa de golpe no dia 26 de junho de 2024. O motim foi comandado pelo general Juan José Zúñiga, foi preso horas após as ações golpistas de tropas sob seu comando na praça Murillo, em La Paz.

Comandante-geral do Exército da Bolívia desde 2022, Zúñiga foi demitido do cargo após dizer que prenderia o ex-presidente Evo Morales, caso ele fosse eleito em 2025.

Zúñiga ordenou que militares sob seu comando e influência fossem até o Palacio Quemado, sede do governo boliviano, em uma tentativa de golpe militar. Após o presidente Luis Arce trocar os comandos do Exército, Aeronáutica e Marinha, eles deixaram o local. Em pronunciamento, Arce reforçou que a democracia definida nas urnas e o povo boliviano devem ser respeitados.

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