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Ministério da Infraestrutura

Governo contratará R$ 250 bi em investimentos até 2022, diz Infraestrutura

O valor esperado até o final do ano que vem, é 40 vezes maior que o orçamento de obras da pasta

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Freepik
Foto: Freepik

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que, com o programa de concessões, deve haver contratação de R$ 250 bilhões em investimentos até o fim de 2022. Segundo ele, R$ 60 bilhões já foram contratados e mais R$ 130 bilhões devem vir até o fim deste ano. Conforme Tarcísio, o valor esperado até o fim do ano que vem é mais de 40 vezes maior do que o orçamento de obras da pasta.

“Isso mostra um esforço de solvência, de responsabilidade fiscal A gente tem percebido o mercado ouriçado. Temos inflação civilizada, taxa de juros real negativa, commodities subindo, reservas internacionais. Não tem balanços extremamente alavancados em empresas importantes, sistema financeiro sólido. Não vemos chance de riscos sistêmicos a não ser do fiscal. E estamos na iminência de aprovar a PEC emergencial que tem gatilhos fiscais. Temos de seguir no caminho que permitiu o cenário interessante de juros e inflação”, comentou o ministro, em participação em live da Necton Investimentos.

Tarcísio ainda disse que o governo federal teve boa conversa com a Pfizer e que deve conseguir antecipar a entrega de doses de vacina contra a covid-19. Ele ainda destacou que o governo garantiu a produção própria de imunizantes, pela Fiocruz e o Butantan.

Na live, o ministro falou sobre a expectativa sobre a “Infra Week”, semana em abril que deve haver vários leilões, como de 22 aeroportos no dia 7 e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste no dia 8. “Estamos procurando seguir o que estabelecemos no 1º dia de governo”, disse sobre a iniciativa de “massiva” transferência de ativos para a iniciativa privada.

Tarcísio também afirmou que há muita expectativa para o leilão da Cedae, empresa de saneamento do Rio de Janeiro, indicando que é um esforço conjunto do governo estadual com o governo federal e o BNDES.

Segundo ele, o ministério também está trabalhando na primeira privatização de um porto, com a Companhia das Docas do Espírito Santo (Codesa), que acabou de sair de consulta pública, e será uma forma de preparação para a desestatização do Porto de Santos, para qual, afirmou ele, o mercado já começa a se movimentar. “Temos excelentes ativos e estruturação de projetos elogiada no mundo. Temos mecanismos para amortecer variação do câmbio. Estamos usando outorgas variáveis para amortecer variação do câmbio.”

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