Faltam 14 dias para a eleição e eleitores indecisos estão na mira dos candidatos
Falta duas semanas para o pleito que definirá os próximos prefeitos, vices e vereadores
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Se você perguntasse, há duas semanas, para quem não acompanha a política catarinense sobre a eleição municipal, provavelmente não teria uma resposta coesa. Faltam 14 dias para o pleito que definirá os próximos prefeitos, vices e vereadores e é agora que a campanha começa a despertar o interesse de muitos eleitores.
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O efeito Marçal, que polemiza e tumultua a eleição em São Paulo, com repercussão nacional, e a vinda de Bolsonaro a Santa Catarina contribuem para popularizar as eleições nos mais diversos segmentos da sociedade.
Seja nas rodas de conversas, ou nas ruas das cidades, onde adesivos, bandeiras e candidatos panfletando ideias dividem os espaços, o processo eleitoral municipal se faz mais presente nesta reta final.
As pesquisas, por sua vez, apontam que ainda há uma base importante de eleitores indecisos ou alheios à eleição. São eles que podem definir os vencedores e perdedores do dia 6 de outubro, principalmente nas cidades com disputas mais acirradas.
Veja o caso da cidade de Criciúma, onde duas pesquisas, com resultados diferentes na liderança dos candidatos foram divulgadas nos últimos dias.
Na pesquisa do instituto NIUL, da Rádio Jovem Pan, na pergunta estimulada, aquela que aponta os nomes dos candidatos para o eleitor responder, o número de entrevistados que não soube responder é de 9,54% e 1,11% não quis responder.
Na pesquisa do IPC, divulgada pela Som Maior, 8,1% ainda não sabe em quem votar e 7,3% não votaria em nenhuma das opções apresentadas. É uma parcela superior a 10% do eleitorado que ainda precisa ser convencida pelos candidatos.
Nas pesquisas espontâneas, quando não são sugeridos os nomes, o número de indecisos chega a quase 30%, na cidade.
Segundo o consultor político, Frutuoso Oliveira, após analisar pesquisas em mais de 30 municípios do estado, é possível afirmar que o número de indecisos na pergunta estimulada chega a uma média de 15% e o de indecisos ultrapassa os 40%.
“É agora que o eleitor começa a tomar consciência do processo e da eleição do dia 6 de outubro”, afirma Oliveira.
A influência de apoiadores e a assertividade das campanhas, entendendo o sentimento do eleitor com relação às demandas locais e interesses ideológicos, são as bússolas das candidaturas.
Não por acaso, na vinda de Bolsonaro, candidatos fizeram fila em busca de uma fotografia, mesmo que em comícios improvisados.
Outro fator que é importante observar é o número de eleitores catarinenses que não participam do processo. Na eleição de 2020, 22% dos eleitores não compareceram às urnas.
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