Ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, deve ter prisão preventiva de 18 meses
Suprema Corte do país determinou a sentença na noite de quinta-feira (15)
• Atualizado
A Suprema Corte do Peru determinou, na noite de quinta-feira (15), que a prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo deve ter duração de ao menos 18 meses. A decisão, de autoria do juiz Juan Carlos Checkley, também proíbe o político de entrar em contato com investigados e possíveis testemunhas que participarão da apuração do caso.
Castillo foi preso no último dia 7 sob a acusação de “crime contra os Poderes do Estado, na modalidade de rebelião e conspiração”. Isso porque, mais cedo no mesmo dia, o ex-mandatário tentou dissolver o Congresso Nacional, bem como reorganizar o Sistema Nacional de Justiça, violando a autonomia das entidades.
“Esse comportamento teria como objetivo evitar investigações de corrupção seguido contra Castillo, bem como o procedimento de vaga presidencial, o que evidenciaria o uso abusivo de seus poderes constitucionais para obter a impunidade. Os atos perturbaram gravemente a paz pública e geraram ansiedade e incerteza na população”, defendeu o juiz.
Apesar das acusações, o ex-presidente afirma que está detido injustamente e que “jamais renunciará ou abandonará a causa popular que o atraiu até aqui”. A declaração entra em conflito com a pretensão da nova presidente peruana, Dina Boluarte, de antecipar as eleições gerais para 2023, visando acalmar os protestos desarticulados no país.
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