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Machismo

Ex-namorada do filho de Lula diz que não vai se calar diante do machismo nas redes

Ela ainda disse que "o machismo é violento" e "mata" ao informar ter sido vítima de ofensas misóginas nas redes sociais

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

A médica Natália Schincariol, que acusa o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, de violência doméstica, disse que “o machismo é violento” e “mata” ao informar ter sido vítima de ofensas misóginas nas redes sociais. Em publicação no Instagram, a ex-namorada do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não vai se “calar diante do machismo”.

A defesa de Luís Cláudio diz que as agressões denunciadas pela médica são “fantasiosas” e que vai pedir reparação por danos morais.

Natália, que foi afastada do trabalho após ter uma crise de ansiedade por causa de um vídeo em que analistas do Brasil 247 fazem comentários pejorativos sobre a aparência dela, escreveu que “o tamanho dos seus seios, da sua boca, do seu cabelo importam mais na boca dos machistas” do que as qualificações profissionais dela.

A médica diz na publicação que é psicanalista, estudante de psiquiatria e dona do próprio instituto de saúde mental, mas que “nada disso tem valor quando você é uma mulher”. Natália afirma também ter orgulho de ser filha de uma mãe forte que a criou com ajuda da avó e que ninguém mais vai contê-la.

Entenda a denúncia contra o filho de Lula

Natália denunciou Luís Cláudio por supostas agressões físicas e psicológicas. Em boletim de ocorrência registrado no dia 2 deste mês, ela afirma que o empresário “deu uma cotovelada na barriga” dela durante uma briga em janeiro. Além dos episódios de violência narrados, o documento cita que a médica já havia sido “afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões” e “hospitalizada com crises de ansiedade”.

Segundo a médica, o filho de Lula a chamou de “doente mental, vagabunda, louca” e fez ameaças para evitar que ela denunciasse as violências. Por determinação da Justiça de São Paulo, ele foi obrigado a deixar apartamento do casal e está proibido de se aproximar da médica.

O casal teve uma relação de dois anos e se separou após supostas traições do empresário. De acordo com o registro, ele teria “mantido relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida, contraído infecção e exposto a ex a risco conscientemente”. Em nota, a defesa de Luís Cláudio diz que as supostas agressões são “inverídicas” e que as “mentiras” da médica são enquadráveis como calúnia.

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