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pedido de desculpas

Eduardo Leite pede desculpas a Gilberto Gil por fala xenofóbica de vereador gaúcho

O governador registrou o momento e publicou nas redes sociais

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução | Via SBT News
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), aproveitou o show do cantor Gilberto Gil, em Porto Alegre, neste sábado (04) e pediu desculpas ao artista pela fala do vereador gaúcho Sandro Fantinel (sem partido), acusado de xenofobia por ofensas ao povo baiano. 

“O Rio Grande do Sul teve um episódio triste na semana passada, um vereador que falou dos baianos. A gente lamenta muito isso, e como você é um representante muito mais da Bahia, do Brasil todo, mas a baianidade que você tem, vim aqui para em seu nome poder pedir desculpas por esse absurdo que ele falou. Não representa o povo gaúcho”, disse o governador.

Leite pediu para dar um abraço no músico. “Abrace a Bahia por mim também”. Gil agradeceu e destacou que abraça o Rio Grande do Sul inteiro. O governador registrou o momento e publicou nas redes sociais.

Declarações xenofóbicas

Na última semana, após a divulgação do caso de trabalhadores encontrados em situação análoga a de escravo em um alojamento de Bento Gonçalves, durante discurso na Câmara Municipal de Caxias do Sul (RS), Sandro Fantinel aconselhou produtores de vinícolas da região a não contratarem trabalhadores da Bahia.

“Agricultores, produtores, empresas agrícolas que estão, eu vou dar um conselho para vocês: não contratem mais aquela gente lá de cima. Conversem comigo, vamos criar uma linha e vamos contratar os argentinos, porque todos os agricultores que têm argentinos trabalhando hoje só batem palmas”, afirmou. O político ainda completou dizendo que “a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor”.

O político foi expulso do partido Patriota e está sendo investigado pelas declarações xenofóbicas. Na última quinta-feira (02) o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação contra Sandro Fantinel, para que ele seja obrigado a pagar indenização mínima de R$ 250 mil por danos morais coletivos pelas ofensas aos trabalhadores nordestinos encontrados em condições análogas à escravidão.

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