“É a volta ao filme de terror”, diz Barroso sobre voto impresso
Em debate no Senado, presidente do TSE comentou sobre os possíveis ajustes na legislação eleitoral
• Atualizado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, participou da sessão de debates temáticos sobre ajustes na legislação eleitoral no Senado na manhã desta segunda-feira (05). Questionado sobre o voto impresso pelos senadores, o ministro se posicionou contrário.
Barroso afirma que com o voto eletrônico, adotado desde 1996, nunca se documentou uma fraude ao longo destes 25 anos.
“O sistema é seguro, as urnas não entram em rede, não há como fraudar o resultado eleitoral. O sistema é transparente, os partidos são convidados a participar de todas as 10 etapas de auditoria”, destaca. Barroso ainda defende que o voto impresso não é um mecanismo a mais de auditoria, mas sim um risco para o processo eleitoral.
Além do debate no Senado, a Câmara vai discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), nesta segunda-feira (05), às 16h.
A PEC dispõe que na votação e apuração de eleições seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, que possam ser conferidas pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria, ou seja, o retorno do voto impresso.
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