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Vacinação

Denúncia diz que cartão de vacina de Bolsonaro foi adulterado; CGU apura o caso

Controladoria ainda não definiu data para divulgação de decisão sobre sigilo

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Bolsonaro no primeiro encontro com apoiadores depois das eleições | Foto: Reprodução
Bolsonaro no primeiro encontro com apoiadores depois das eleições | Foto: Reprodução

A Controladoria-Geral da União confirmou nesta sexta-feira (17) que apura uma denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota, informa que “a investigação preliminar sumária em curso no âmbito da CGU” foi iniciada nos últimos dias do governo anterior. O caso foi revelado pelo jornal o Estado de São Paulo esta semana. 

A Controladoria ressalta que “a investigação é sigilosa e não está concluída” de diz que “submeteu a matéria à avaliação de sua Consultoria Jurídica para emitir parecer quanto à viabilidade de divulgação da decisão sobre o sigilo relacionado a esse tema”. Não há data para divulgação. 

Em entrevista ao SBT News, na última terça-feira (14),  o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Marques de Carvalho informou a intenção de fazer uma espécie de prestação de contas semanal à população sobre a revisão dos polêmicos sigilos de 100 anos impostos pelo Governo Jair Bolsonaro. 

“Acho que nas próximas duas semanas a gente já vai ter respostas em relação a esses pedidos mais polêmicos. A nossa ideia é analisar esses 234 casos nos próximos 60 a 70 dias e, no final de cada semana, apresentar à sociedade os casos que foram analisados ao longo da semana toda, para que haja um controle da sociedade ao trabalho que a CGU está fazendo”, detalhou. Ele não revelou quais deveriam ser os primeiros casos divulgados. 

A revisão dos casos pela CGU é uma promessa de campanha do presidente Lula. O despacho foi assinado no Palácio do Planalto no primeiro dia de mandato do petista.

Entre os processos apresentados por cidadãos que serão revistos estão 111 pedidos de acesso à informação que foram negados alegando risco à segurança nacional. Também serão reanalisados 35 processos em que a justificativa foi de risco à segurança do presidente e seus familiares.

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