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Impeachment

Denúncia contra vice-governadora no caso dos respiradores é arquivada

Contra o governador Carlos Moisés, o segundo processo de impeachment vai agora para votação na Alesc

• Atualizado

Rafaella Moraes

Por Rafaella Moraes

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Foi aprovado, nesta terça-feira (13), o segundo pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés (PSL), que denuncia por crime de responsabilidade o governador Carlos Moisés, na compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões, sem licitação, e no processo de contratação do hospital de campanha de Itajaí, que foi cancelado. Agora, o segundo processo de impeachment passará por votação dos 40 deputados estaduais no plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

A votação, que aconteceu na Alesc, foi composta por nove deputados que fazem parte da comissão especial. O pedido recebeu a maioria dos votos favoráveis ao seguimento do processo, exceto pela deputada Paulinha (PDT), que não estava presente na hora da decisão.

A VOTAÇÃO:

>> Ada de Luca (MDB): A FAVOR
>> Valdir Cobalchini (MDB): A FAVOR
>> Ana Campagnolo (PSL): A FAVOR
>> Paulinha (PDT): NÃO ESTAVA PRESENTE
>> Kennedy Nunes (PSD): A FAVOR
>> Marcius Machado (PL): A FAVOR
>> Nazareno Martins (PSB): A FAVOR
>> Sergio Motta (Republicanos): A FAVOR
>> Fabio da Luz (PT): A FAVOR

Arquivamento da denúncia contra a vice:

Um documento entregue pelo deputado Valdir Cobalchini (MDB), responsável pelo relatório, pediu a exclusão da vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), do processo de impeachment baseado na compra dos respiradores e da contratação do hospital. Desta forma, apenas o governador Carlos Moisés (PSL) responde agora a este processo.

Muito maior que o alívio, o sentimento que tenho agora é a certeza de que a justiça sempre prevalece, desde que a legalidade seja a condicionante em um processo e me ampare!

A exclusão de meu nome do relatório que analisou o segundo processo de impeachment em curso na Alesc – relacionado à compra dos respiradores e ao projeto de instalação do Hospital de Campanha em Itajaí –  comprova que os integrantes da Comissão entenderam a fragilidade do processo e a inexistência de culpa de minha parte. Tenho certeza que esse mesmo entendimento será adotado pelos deputados que irão votar o processo no plenário da Assembleia, e também a conclusão do Tribunal Especial, que analisa o pedido relacionado à equiparação salarial dos procuradores do Estado aos seus pares da Alesc.

São casos diferentes, mas igualmente injustos e tenho certeza de que no final serei inocentada. Reforço que não há qualquer ato de minha parte que possa comprometer a legalidade, a justiça ou o compromisso que assumi com Santa Catarina.

Continuo trabalhando por nosso Estado e confio que sairei vitoriosa também no outro processo!

Daniela Reinehr

Pedido de adiamento

De acordo com o advogado Marcos Fey Probst, defesa do governador Carlos Moisés (PSL), foi entregue, antes da votação, para o presidente da comissão especial responsável pelo segundo pedido de impeachment, a solicitação de adiamento da sessão. O pedido era para que esperassem alguns documentos que estariam vindo de Brasília (DF) e que, segundo Probst, poderiam alterar o rumo da votação. O pedido não foi aceito.

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