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Confira o placar do julgamento do caso que pode deixar Bolsonaro inelegível

O julgamento segue novamente na sexta-feira (30)

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Redação

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Foto: Marcello Casal | Agência Brasil.
Foto: Marcello Casal | Agência Brasil.

Nesta quinta-feira (29), o TSE retomou o julgamento que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.

O placar final desta quinta (29), foi 3×1 pela inegibilidade do ex-presidente. Votaram a favor o ministro Floriano Marques e o relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, que considerou que Bolsonaro deve ficar sem concorrer a uma eleição até 2030. O ministro Raul Araújo Filho divergiu do relator e voltou para manter Bolsonaro na disputa eleitoral.

Entenda a sessão anterior do julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível

No voto apresentado na última terça-feira (27), Benedito Gonçalves considerou que declarações do ex-presidente fizeram um “flerte perigoso com o golpismo”. O corregedor-eleitoral também citou a minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e classificou que o documento é uma consequência de posicionamentos antidemocráticos. E disse que o encontro com embaixadores foi planejado, de forma integral, pelo ex-presidente. 

O relator ainda considerou que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2022. “Conduta ilicita praticada em benefício a sua candidatura à reeleição”, destacou. O candidato a vice-presidente na chapa, general Walter Braga Netto, ficou de fora da penalidade, segundo análise do relator. Pelo voto, o ministro ainda considerou que não cabe recurso para tentar suspender a decisão.

Como relator do caso, Benedito Gonçalves foi o primeiro a votar, e ainda há necessidade de que os outros seis ministros decidam a respeito do tema. O julgamento desta quinta-feira vai iniciar com o voto do magistrado Raul Araújo Filho. Depois dele, votam os ministros, na seguinte ordem: Floriano de Azevedo Marques, Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes.

O caso no TSE

A ação foi levada à Corte Eleitoral por um pedido do Partido Democrático Brasileiro (PDT). Inicialmente, a sigla questionou o encontro com embaixadores realizado pelo então presidente no Palácio do Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, Bolsonaro fez acusações contra o sistema eleitoral brasileiro e criticou ministros do TSE. Posteriormente, o PDT associou declarações a movimentos golpistas de 8 janeiro.

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