CCJ da Câmara aprova prisão de Chiquinho Brazão; agora plenário vai votar
Brazão está preso desde o dia 24 de março, a decreto do ministro do STF Alexandre de Moraes
• Atualizado
Por 39 votos a 25, com uma abstenção, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. Ele é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Agora, o assunto segue para análise do plenário, onde será dada a palavra final sobre a detenção do parlamentar.
Brazão está preso desde o dia 24 de março, a decreto do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na semana antes do feriado de Páscoa, a sessão da CCJ não chegou a um acordo sobre a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Após bate-boca, partidários da vereadora carioca pressionaram pelo pedido de cassação, já protocolado.
“Não subestimem a ganguisterização da política no Rio e no Brasil”, alertou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), sobre a possibilidade de haver outros envolvidos e outros alvos da operação criminosa. “Chiquinho Brazão teve a prisão decretada com razão por que vivia em permanente estado de flagrância”, complementou.
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Entenda o caso da prisão de Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil também do estado, foram presos na manhã de 24 de março, pela Polícia Federal. Os três são acusados de serem os mandantes do crime, ocorrido em março de 2018.
A operação Murder Inc aconteceu após a delação de Ronnie Lessa ter sido homologada no STF. O deputado, por prerrogativa do cargo, teve prisão preventiva referendada pelo ministro Alexandre de Moraes. Um dia depois, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade (5 votos a 0), confirmar a decisão.
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