Sol Urrutia

Primeira mulher comentárista política do grupo SCC10 SBT. Jornalista especializada em gestão de comunicação pública e privada. Atua em comunicação política e eleitoral desde 2002.


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HABITAÇÃO

Casa Catarina: maior programa de habitação popular terá investimento de R$ 420 milhões

Anunciado como o maior programa habitacional da história de Santa Catarina, a iniciativa será lançada pelo governador Jorginho Mello na próxima sexta-feira, em Lages

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Foto: Divulgação Alexandre Carvalho/GovSP – Site Senado Federal
Foto: Divulgação Alexandre Carvalho/GovSP – Site Senado Federal

Anunciado como o maior programa habitacional da história de Santa Catarina, o Casa Catarina, que será lançado pelo governador Jorginho Mello na próxima sexta-feira, 6, em Lages, vai atender mais de 16 mil famílias catarinenses e prevê um investimento de R$ 420 milhões.

O programa vai ao encontro da necessidade de famílias de baixa renda, principalmente as de áreas de vulnerabilidade social e de risco, diante de eventos climáticos. Além da casa própria, a iniciativa vai permitir a geração de aproximadamente 64 mil empregos, mediante aquecimento do setor da construção civil e alavancagem da indústria.

Estão previstos dois formatos de atendimento aos municípios. As cidades com até 10 mil habitantes, ou seja, 162 cidades de Santa Catarina, vão receber recursos via convênio simplificado para a construção de unidades habitacionais para famílias com renda de até dois salários mínimos. 

Em municípios com mais de 10 mil habitantes, ou seja, 133, os catarinenses interessados em adquirir a casa própria vão receber um subsídio de até R$ 20 mil em recursos do Governo do Estado para custear a entrada do financiamento.  Serão beneficiadas famílias que ganham até R$ 8 mil. 

Na cidade de Lages, por exemplo, existem 2 mil cadastros ativos de pessoas que precisam de moradia. No município, esses moradores que comprovarem renda de até R$ 8 mil poderão fazer inscrição no Cadastro de Pretendentes do programa. Os detalhes serão divulgados na sexta-feira, durante o lançamento.

Segundo dados divulgados em maio deste ano, pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com o Ministério das Cidades e com base em dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Santa Catarina teria atualmente a maior proporção de moradias precárias do Sul do Brasil, com uma taxa de 7,3%. O maior déficit habitacional catarinense é nas regiões urbanas.

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