Carmen Zanotto diz que avalia convite para a Saúde
Deputada federal foi reeleita para o terceiro mandato
• Atualizado
A deputada federal reeleita Carmen Zanotto (Cidadania) confirmou que avalia o convite do governador eleito Jorginho Mello (PL) para assumir a Secretaria da Saúde, depois de ter participado, na segunda (28), a sessão solene que homenageou os Micro e Pequenos empresários ao lado do senador (foto), em Brasília.
Se aceitar, será a terceira vez que Carmen Zanotto ocupará o cargo, já que foi secretária-adjunta no governo de Luiz Henrique da Silveira (MDB) e titular entre abril e maio de 2021, durante a interinidade de Daniela Reinher (PL) à frente da administração estadual.
Enfermeira por formação, a deputada federal é referência na área da saúde dentro do Congresso, é muita próxima de Jorginho, também já foi vereadora e secretária municipal da Saúde de Lages, onde concorreu à prefeitura, em 2020, e ficou em segundo lugar por apenas 56 votos do reeleito Antônio Ceron (PSD).
O ponto a ser debatido por Carmen é o de se licenciar da Câmara, o que deixaria a Serra Catarinense sem representação no Congresso e abriria espaço para o retorno da deputada Geovania de Sá (PSDB), que representa o Sul do Estado.
Prazo dado pelo governador eleito termina nesta quinta
Jorginho promete anunciar o colegiado a partir desta quinta (1°) e é certo que aceitará as indicações da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) para a Ciência, Tecnologia e Inovações – que será criada na minirreforma administrativa, hoje é apenas uma diretoria da pasta de Desenvolvimento Econômico Sustentável – e das cooperativas do agronegócio para a Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural.
Um dos nomes mais especulados com antecedência para assumir a Secretaria da Educação é o do presidente da Acafe e reitor da Unoesc, professor Aristides Cimardon, que ficará responsável pela implantação do plano mais ousado anunciado por Jorginho durante a campanha: a mensalidade gratuita para estudantes de baixa renda nas universidades comunitárias do Estado, a um custo estimado em mais de R$ 2 bilhões por ano.
Uma baixa que deve ser considerada na equipe é a do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, um pedido que teria sido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a Jorginho para a Segurança Pública, que será reconfigurada no novo governo, mas que dificilmente emplaca por ter virado réu por improbidade administrativa.
O juiz José Arthur Diniz Borges, titular da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou a ação movida pelo Ministério Público Federal contra Silvinei, que é investigado por promover blitze da PRF no Nordeste para supostamente impedir que eleitores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegassem aos locais de votação e por fazer corpo mole na repressão aos movimentos de bolsonaristas que bloquearam rodovias pelo país.
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