Brasil tem 1º mulher nomeada embaixadora do Reino Unido
Anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo governo britânico
• Atualizado
O rei Charles III, do Reino Unido, indicou a diplomata Stephanie Al-Qaq para ser a nova embaixadora do país no Brasil. Ela sucederá Peter Wilson neste mês e será a primeira mulher a chefiar a missão do Reino Unido no território brasileiro. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo governo britânico.
Stephanie Al-Qaq é graduada em política internacional e francês pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e mestre em relações internacionais pela Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres. Foi diretora do Departamento do Oriente Médio e Norte da África e depois, em 2002, começou a trabalhar no governo britânico.
Atuou também como ministra-conselheira no México, conselheira política no Brasil (2007 a 2012), secretária adjunta do ministro para o Oriente Médio, Contra-Terrorismo e Assuntos Consulares, e líder dos setores responsáveis pelo Iraque e pela área de combate a narcóticos no Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. Em 2015, ela foi nomeada vice-chefe da missão diplomática do Reino Unido nos Emirados Árabes Unidos. Já no começo de 2022, se tornou enviada do Reino Unido ao Irã.
Em fevereiro deste ano, ela retornou a Londres para trabalhar como chefe de gabinete do premiê, Boris Johnson. Sua nomeação como embaixadora no Brasil marca seu retorno ao Ministério das Relações Exteriores. Quando era conselheira política no território brasileiro, dois filhos nasceram no país. Ela possui três e é casada com o cientista político Kareem Richard Al-Qaq.
“Estou muito animada para embarcar de volta ao Brasil. Eu tenho muito carinho por este país e quero ampliar a parceria bilateral que tanto beneficia os nossos povos”, pontuou Stephanie Al-Qaq. O governo britânico diz que, neste momento, uma das missões dela como embaixadora “será aprofundar e fortalecer a ligação entre Reino Unido e Brasil em áreas cruciais, como crescimento econômico, desenvolvimento verde e cooperação em ciência e tecnologia”. “Ela também pretende estimular a cooperação internacional para enfrentar desafios globais, como a desigualdade social e a insegurança alimentar”, complementa o comunicado.
Antes de começar a atuar na diplomacia britânica, Stephanie trabalhou na agência de notícias Reuters, nas ONG Anistia Internacional e Human Rights Watch e na Câmara dos Comuns do Reino Unido.
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