Bolsonaro volta a dizer que será o último a tomar a vacina contra Covid-19 no Brasil
Aos 66 anos, ele poderia ter sido vacinado, já que o Plano Nacional de Imunização (PNI) no Distrito Federal distribuiu doses a todos acima de 60 anos
• Atualizado
O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores nesta segunda-feira (7) que será o último a tomar a vacina contra covid-19 no Brasil. Aos 66 anos, ele poderia ter sido vacinado, já que o Plano Nacional de Imunização (PNI) no Distrito Federal distribuiu doses a todos acima de 60 anos. A afirmação já foi dada anteriormente pelo chefe do executivo, assim como pelo vice-presidente, Hamilton Mourão.
Bolsonaro ainda continuou se referindo à vacinação e questionou as críticas que o país tem recebido por sediar a Copa América. “Japão, se não me engano, 3% foi vacinado com a segunda dose. E vão fazer uma Olimpíada. A Copa América aqui não pode”, disse o presidente. No entanto, o número de mortes do país oriental não foi levado em consideração na fala. Foram pouco mais de 13 mil óbitos desde o início da pandemia, uma das menores taxas por milhão do mundo. O rigor nas medidas preventivas é apontado como a principal causa do resultado considerado baixo, em comparação a outras países.
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Mortes por Covid
O presidente ainda fez comentários sobre um suposto relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que questiona o número de mortes pela Covid, em 2020, no Brasil. “O relatório final não é conclusivo, mas em torno de 50% dos óbitos não foram por Covid, segundo o TCU. Logicamente a imprensa não vai divulgar”, disse Bolsonaro, que prometeu divulgar o documento na tarde desta segunda.
O TCU foi procurado pela reportagem do SBT News, mas não se manifestou até a conclusão deste texto. O espaço segue aberto para resposta.
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Bolsonaro diz que, apesar dos problemas, o Brasil está indo bem
o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores nesta quinta-feira (3), que o País “vai bem” e “não tem roubalheira”.
“Apesar dos problemas está indo bem o Brasil, tem gente incomodada com isso”, disse. “É que não tem roubalheira, né? Tem que avisar o presidente e o relator da CPI que não está tendo roubalheira”, afirmou se referindo à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga a conduta da sua gestão para conter a crise sanitária no País.
Sobre a CPI, Bolsonaro respondeu perguntas sobre uma possível convocação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). “O que eu sei é que o MP (Ministério Público) pediu o destino do dinheiro, mas tem governador que não encaminhou ainda Não vou falar que ele fez mau uso do dinheiro, pode ter enfiado em outro lugar, pode ser legal, mas o dinheiro era para a saúde”, declarou.
A conversa aconteceu na entrada do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, após ele retornar de um passeio de moto para Formosa na cidade, que fica em Goiás, a 80 quilômetros de Brasília.
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