Bolsonaro recebe convite para se filiar ao Patriota
Anúncio foi dado em rede social por Flávio Bolsonaro, filho do presidente
• Atualizado
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu um convite oficial para se filiar ao partido Patriota. O anúncio foi dado pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), nesta terça-feira (1º).
O senador também divulgou filiação a sigla nesta semana, e chegou a participar da convenção do partido na segunda-feira (30).
Segundo o filho do presidente, o convite foi feito pelo presidente da sigla, Adilson Barroso, e a decisão de Bolsonaro deve vir em breve, após uma conversa com deputados da base governista.
Antes de escolher partido, Bolsonaro quer “resolver” a pandemia
Em conversas reservadas no Planalto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) surpreendeu interlocutores que pediam pressa na definição da legenda para 2022 com uma avaliação realista do cenário eleitoral. De acordo com fontes consultadas pelo SBT News, Bolsonaro avaliou que construir uma narrativa de enfrentamento da pandemia pelo governo federal se sobrepõe a qualquer acerto partidário.
A diversos integrantes do governo e do Congresso, o presidente repassou com frieza seu cálculo politico — sem resolver a pandemia, nem Deus consegue vencer as eleições. A ordem a ministros, assessores e parlamentares é que foquem todos os esforços para resolver tanto as questões de saúde pública quanto econômicas que dizem respeito à pandemia.
Bolsonaro tem confidenciado aos mais próximos que se o Brasil não acelerar a vacinação e imunizar a maioria da população ainda neste ano ficará difícil viabilizar o segundo mandato. O presidente tem dito que pode vir “Deus ou Barack Obama” que nem assim o cenário eleitoral melhora. A análise feita pelo presidente é que, com o ex-presidente Lula de volta à disputa, a terceira via deve acelerar a formação de uma chapa para 2022 e esse movimento poderá ganhar força. Ele está mais preocupado com a terceira via do que com uma eventual disputa com o petista.
Segundo relatos de pessoas que participaram de conversas com Bolsonaro, o presidente sabe que parte do PIB brasileiro está trabalhando nos bastidores por um nome que não seja nem o dele e nem o de Lula e que isso poderá ter efeito se o governo não conseguir dar respostas aos problemas provocados pela pandemia. Por isso também que o presidente ainda não decidiu em qual sigla vai se filiar, uma vez que, para ele, mais importante que ter um partido é ter ações para rebater as críticas que o governo vem recebendo por causa da enfrentamento à pandemia de covid-19.
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