Bolsonaro e família teriam usado cartões de vacina adulterados para viajarem aos EUA
Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 para burlar restrições sanitárias
• Atualizado
A Polícia Federal faz buscas nas casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília e no Rio de Janeiro, em operação que mira associação criminosa que inseria informações falsas no Ministério da Saúde para emissão de cartões de vacina adulterados contra a Covid-19. O ex-presidente e a esposa Michelle estavam na casa em Brasília no momento em que os políciais chegaram.
Segundo a Polícia Federal, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e possibilitavam a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários do esquema para burlar restrições sanitárias vigentes no país e nos Estados Unidos.
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Crimes
Supostamente, Bolsonaro, Michelle, a filha Laura, Mauro Cid e família tiveram seus cartões de vacina adulterados para viajarem aos Estados Unidos ainda defendendo pautas ideológicas e sustentarem o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19.
Os fatos investigados configuram em tese, de acordo com a PF, os crimes de:
- Infração de medida sanitária preventiva
- Associação criminosa
- Inserção de dados falsos em sistemas de informação
- Corrupção de menores
De acordo com a Polícia, o inquérito policial apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.
Apoio de aliados
O presidente do Partido Liberal (PL), legenda que Bolsonaro faz parte, se manifestou em defesa ao ex-presidente pelo Twitter. Valdemar expõe no texto que “ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades”. Veja abaixo:
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