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Delação

Bolsonaro afirma que Mauro Cid foi “torturado” em delação

Bolsonaro alegou que, ao assistir aos vídeos da delação, é possível perceber práticas de tortura

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Agência Brasil, via SBT News
Foto: Agência Brasil, via SBT News

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista ao Leo Dias TV nesta terça-feira (25), que o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, foi “torturado” durante a divulgação dos vídeos relacionados à sua delação premiada. O caso faz parte das investigações sobre o plano de golpe de Estado, conduzidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bolsonaro alegou que, ao assistir aos vídeos da delação, é possível perceber práticas de tortura psicológica. “Ele foi torturado. O vídeo, se você ver… o que é, pela lei, uma delação premiada? Você começa a firmar a sua qualificação e termina a filmagem quando tá encerrado. Meus advogados pediram [acesso], ele esteve 11 vezes depondo, pedimos todos os vídeos do começo ao fim, sem cortar. Em todos esses vídeos, você vê o ‘dono do inquérito’ falando: ‘Você tem um pai, uma mãe, uma filha’, tortura, tortura psicológica”, disse o ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal (PF) preferiram não comentar as declarações de Bolsonaro sobre o caso.

Além disso, Bolsonaro voltou a acusar a esquerda de ser responsável pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, afirmando que os eventos foram “armados” por este grupo. “O 8 de janeiro foi programado pela esquerda. Você tem imagens do pessoal quebrando lá dentro, mas não quando entrou a turma. Imprensa só mostrava imagem de um magrinho derrubando relógio e tentando derrubar câmera. O governo dizia que não tinha mais imagem, mas pouco tempo depois apareceram mais imagens”, afirmou, criticando a cobertura da imprensa.

Bolsonaro também revelou que considerou a hipótese de decretar estado de sítio, uma medida extrema usada em situações como guerra, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multar seu partido por questionar o resultado das eleições de 2022.

Ele, juntamente com outras 33 pessoas, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, após as eleições que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

*Com informações de SBT News

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