Após 6 dias de greve, servidores de Florianópolis aprovam continuidade da paralisação
Segundo os servidores, apenas uma nova proposta pode encerrar a greve
• Atualizado
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM) definiu, em assembleia realizada nesta segunda-feira (5), que a greve vai continuar. Nesta terça-feira (6), a paralisação completa 6 dias, porque, segundo a instituição, a prefeitura não apresentou propostas de negociação.
Segundo uma publicação do sindicato, apenas propostas podem encerrar a greve. “A princípio há uma assembleia dos trabalhadores amanhã. Se vier proposta [da prefeitura] antes, a gente reavalia”, informou o sindicato ao portal.
O portal SCC10 procurou a prefeitura, que afirmou que vai “negociar no momento que o sindicato cumprir a decisão judicial. Negociar antes disso, é endossar um ato ilegal e o município não pode”.
Na tarde desta segunda-feira (5), estava marcada uma audiência de negociação na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Santa Catarina. O sindicato afirma que solicitou a audiência para que houvesse uma mediação na negociação coletiva. Já a prefeitura afirma que a greve é ilegal e não compareceu à sessão.
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Entenda o caso
Os servidores da Prefeitura de Florianópolis estão em greve desde a última terça-feira (30). A decisão foi aprovada por unanimidade pelos cinco mil trabalhadores que participaram da assembleia do SINTRASEM.
No sábado (3), a Controladoria-Geral de Florianópolis publicou a abertura de uma sindicância para apurar responsabilidades de servidores no descumprimento da medida judicial que obriga a todos voltarem ao trabalho.
Com isso, a prefeitura está autorizada a iniciar processo de demissão por justa causa aos servidores que não comparecerem ao trabalho. A greve dos servidores na Capital foi decretada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina na sexta-feira (2). Com base na decisão judicial e na recomendação do Ministério Público do Estado, o executivo iniciou os trâmites para exoneração dos faltantes.
A comissão formada por servidores técnicos da Controladoria, Procuradoria, Secretarias de Administração, Governo, Saúde, Educação e Assistência Social, tem prazo de 72 horas para concluir a sindicância e iniciar os processos administrativos individuais sobre servidores que estão descumprindo medida judicial e faltando ao trabalho.
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