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Política

Aliados pedem que Lula indique ministras e fale do Meio Ambiente na COP-27, no Egito

Depois da reação negativa sobre a pauta econômica, ele deve deixar o tema de lado

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Depois da reação negativa sobre a pauta econômica, ele deve deixar o tema de lado | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Depois da reação negativa sobre a pauta econômica, ele deve deixar o tema de lado | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois das declarações que causaram apreensão sobre os rumos da economia do próximo Governo e abalaram o mercado financeiro, os correligionários do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que ele deve deixar essa pauta de lado e focar em temas que possam trazer fatos positivos para a transição. A ideia é centrar o discurso na retomada do protagonismo do Brasil na agenda do clima e indicar, logo, o nome de mulheres que vão ocupar a Esplanada dos Ministérios.

Os dois temas coincidem com a viagem que Lula fará ao Egito, a partir desta segunda-feira (14) para participar da COP-27. Também participam do evento duas cotadas para a Esplanada dos Ministérios: Marina Silva e Isabella Teixeira, para assumir o comando do Meio Ambiente. Marina (2003-2008) e Isabella (2010-2016) já ocuparam a pasta nos períodos indicados. 

Mesmo assim, Lula não quer indicar ministros durante a participação na COP-27, já que lá ele estará no centro das atenções de líderes mundiais e deverá aproveitar seu protagonismo e os holofotes.

Ao falar das mulheres cotadas para a equipe ministerial, é bom lembrar também que quem já tem vaga garantida na Esplanada é a senadora Simone Tebet, que fez ampla defesa da pauta climática e exigiu de Lula o compromisso com parte de suas propostas de programa de Governo no setor para só então aderir à campanha do petista no segundo turno. Uma das exigências é que seja feito um “revogaço” dos decretos e portarias da gestão Bolsonaro. Ela também é cotada para a Agricultura. 

Ao começar a indicação pelo nome das mulheres, o entorno de Lula acredita também que será possível fazer uma espécie de vacina às críticas pela falta de equidade na ocupação dos cargos. Simone Tebet, por exemplo, prometia na campanha que 50% dos ministérios seriam comandados por mulheres. A equipe de transição de Lula já sabe que essa cota não será alcançada.

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