“Só davam tiros para o alto”, diz um dos reféns de assalto em Criciúma
Em alguns momentos, os criminosos conversaram com os reféns e pediram calma.
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A imagem de seis homens mantidos como reféns do criminosos, na madrugada de terça (1), se espalhou rapidamente pelas redes sociais nos primeiros minutos após começar o tiroteio. A foto foi tirada por um morador da cidade, e entre os reféns estava Sérgio Eduardo Firme, funcionário do Departamento de Trânsito e Transporte (DTT) da prefeitura.
“Estamos todos abalados com a situação”, disse ele sobre o roubo, considerado o maior da história do Estado. Ao lado de Firme estavam outros três funcionários da prefeitura que trabalhavam na pintura de faixas de rua. “Quando ouvimos os primeiros estampidos, pensamos que era uma moto. Logo percebemos que eram tiros. O carro chegou rápido, seus ocupantes atirando para cima, nos colocaram em um canto da rua e mandaram tirar a camisa.”
Ao lado dos demais, Firme ficou ouvindo tiros das 23h45 às 2h10, dirigidos “apenas para cima, nunca para o lado”, conta ele.
Durante a noite, os cinco criminosos que os controlavam prenderam dois motociclistas. Em alguns momentos, os criminosos conversaram com os reféns e pediram calma. “Eles brincaram e perguntaram como era a cidade… Se Criciúma tinha barzinho e mulher bonita. Disseram que voltariam daqui a um tempo, para comemorar.”
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