Bem-Viver Compartilhar
Alerta

Seis macacos são encontrados mortos em Palmeira; suspeita é de febre amarela

Os agentes de saúde trabalham para confirmar a causa.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay / Banco de Imagens.
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay / Banco de Imagens.

Seis macacos foram encontrados mortos em Mato Escuro, no interior de Palmeira, na Serra Catarinense. A suspeita é de que os animais tenham morrido de febre amarela. Os agentes de saúde trabalham para confirmar a causa.

Em Santa Catarina, há registro de 127 mortes de macacos vítimas da febre amarela ao longo de todo o ano de 2020. O último caso confirmado de 2020 foi de um bugio, localizado em Abelardo Luz, Oeste do Estado, no final de novembro. O número deste ano é muito maior (1.500%) do que o que foi registrado em 2019, quando oito macacos morreram por conta da doença em SC.

Com relação aos casos humanos de febre amarela também houve um aumento de um ano para o outro. Em 2019, dois homens morreram vítimas da doença. Eles eram de Joinville e Itaiópolis. Já nesse ano, 17 casos humanos foram confirmados. Desses, dois acabaram evoluindo para óbito (Camboriú e Indaial).

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) alerta que o período sazonal de transmissão da febre amarela começou e por isso, é preciso que a população se previna. 

“De dezembro até maio é o período que a circulação do vírus tende a aumentar. Isso porque a doença é transmitida pela picada de mosquitos silvestres infectados e o verão, com o aumento da temperatura, favorece a reprodução desses animais”, explica Renata Gatti, bióloga da DIVE/SC.

O QUE É FEBRE AMARELA?

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. Os macacos sinalizam a circulação do vírus da febre amarela, porque vivem no mesmo ambiente que o mosquito transmissor da doença e são os primeiros a adoecer. A morte ou o adoecimento dos primatas é um alerta para os gestores e profissionais de saúde adotarem medidas de prevenção, uma vez que a doença nestes animais precede os casos humanos. “Quando um macaco doente ou morto for encontrado é importante que a população comunique a Secretaria Municipal de Saúde o quanto antes”, alerta João Fuck, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

O SISS-Geo é um aplicativo que pode facilitar essa comunicação. Acessando o sistema é possível tirar uma foto do animal e marcar a localização que ele foi encontrado. As informações chegam instantaneamente até os órgãos de saúde. O SISS-Geo está disponível para aparelhos móveis com Sistema Operacional Android e também para IOS.


>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTERINSTAGRAM E FACEBOOK.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.