“Se chama emergencial, não é uma aposentadoria”, disse Bolsonaro sobre o auxílio

O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que está em viagem a passeio em São Francisco do Sul, Litoral Norte catarinense, recebeu a equipe do SCC 10 para uma entrevista exclusiva nesta terça-feira (15). Ao lado do secretario de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, Bolsonaro falou sobre o plano do Governo de solucionar o preço do óleo diesel.

“Vamos zerar os impostos do gás de cozinha […] Vamos ver quem é que por ventura está abusando desse preço. É inadimiscível ter um gás a noventa reais”.

Estatuto do desarmamento

O presidente lembrou o estatuto do desarmamento e que segundo ele deixou brechas, e ações que não feriram a legislação mas que facilitaram a venda, a posse e o porte de arma de fogo, e criticou a posição do Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos em relação a assinatura do texto.

“Ele é vice-presidente da Câmara. Agora, o presidente Arthur Lira já falou que nós não extrapolamos a lei. Então eu fico com a opinião do presidente da Câmara e não com o vice-presidente”, ponderou.

Auxílio emergencial

Sobre o auxílio emergencial, Jair Bolsonaro disse que essa é uma das pautas do governo, mas que pode ser a última prorrogação do benefício.

“Primeira coisa o pessoal tem que entender que chama emergencial. Isso não é uma aposentadoria. […] Já em comum acordo com o presidente da Câmara, do Senado e o Ministro da Economia vai ser concedido por três ou quatro meses um valor que não está definido ainda. Agora parece que vai ser a última vez”, acrescentou.

Chapecó

Sobre o estado de calamidade de Chapecó, Oeste de Santa Catarina, e que atualmente tem 2.214 casos ativos, UTI e enfermarias de Covid lotadas, Jair Bolsonaro diz estar empregando esforços junto a secretária de saúde para ajudar o município.

“Agora, contactamos com a saúde, com a pessoa responsável lá e está em contato com o Secretário da Saúde de Chapecó”, afirmou.

Ele acrentou que apesar da prontidão em ajudar, essa não é uma atribuição do governo federal.

“Quem executa o SUS na ponta da linha é o município e não o Governo Federal”, salientou.

Vacina

O Presidente voltou a afirmar não ser contra a vacina, mas que a mesma precisa ser certificada pela Anvisa. O governo já busca outros tratamentos para tratar pacientes em estados graves, como o EXO-CD24.

“Agora na próxima semana talvez, ta quase certo, uma comitiva nossa vai para Israel ver um produto que já foi testado em um grupo bastante pequeno mas com eficácia muito próxima de 100%. EXO-CD24. É um spray nasal que foi aplicado em 30 pacientes em estado grave, 29 em 4, 5 dias se curaram”, disse.

Confira matéria do SCC Meio-Dia:

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