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Estado registra pouca chuva em setembro e tendência deve permanecer em outubro

Essa situação de baixos volumes de chuva reflete na disponibilidade de água para as lavouras de primavera

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa | Foto: Aires Mariga | Epagri Ciram
Imagem Ilustrativa | Foto: Aires Mariga | Epagri Ciram

O mês de setembro terminou com o volume total de chuva abaixo do esperado nas regiões do Oeste ao Litoral Norte de Santa Catarina, com valores entre 25 e 50 mm. Somente as regiões do Litoral Sul, Florianópolis Litoral e Planalto registraram chuvas próximas a média histórica.  

A meteorologista da Epagri/Ciram Marilene de Lima explica que em setembro e em agosto a chuva ficou abaixo da média climatológica e o indicativo é de pouca precipitação para a primeira quinzena de outubro. “No mês de outubro as frentes frias e as trovoadas associadas ao calor da tarde são os sistemas meteorológicos que causam a chuva no Oeste Catarinense. Neste ano, porém, com a atuação do fenômeno La Niña, a tendência é de que os volumes continuem escassos e abaixo do esperado”, explica. 

Essa situação de baixos volumes de chuva reflete na disponibilidade de água para as lavouras de primavera/verão e nos mananciais de água. Ao analisar o balanço hídrico sequencial do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o pesquisador de Hidrologia da Epagri/Ciram Guilherme Miranda observa que o armazenamento atual de água no solo na região de Chapecó está semelhante ao de setembro de 2019, quando foi registrado um dos menores índices nos últimos dez anos de monitoramento. “Essa situação tem afetado os rios, principalmente nas bacias dos afluentes do Peperi-Guaçú, Antas, Chapecó, Irani, Jacutinga, do Peixe, Canoinhas e Negrinho”, diz ele.

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