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Pornografia infantil

Polícia conclui investigação sobre sequestro de menina raptada em Palhoça

Os sequestradores foram indiciados por armazenamento de pornografia infantil e outros quatro crimes

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Arlis Amaro
Foto: Arlis Amaro

Durante uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu o sequestro de Fabíola Tormes, menina de quatro anos que foi sequestrada por um casal na noite do último dia 18 de dezembro, na Barra do Aririú, em Palhoça. Ela foi encontrada no dia 20, na região norte de Florianópolis.

De acordo com Fábio Pereira, delegado da Dpcami de Palhoça, e Eliane Chaves, diretora de Polícia da Grande Florianópolis, os crimes cometidos pelos sequestradores eram motivados por pornografia infantil e abuso sexual de crianças. De acordo com Eliane Chaves, “outras crianças foram salvas e outros crimes foram evitados.”

Segundo a Polícia Civil, o casal buscava – por meio da internet – redes de assistência a famílias carentes. Com a intenção de se aproximar dessas famílias, eles davam cesta básica e passeios para as crianças. Depois de ganhar a confiança de pais e responsáveis, o casal levava as crianças para casa. “Algumas mães deixavam as crianças passarem dias lá”, afirma Eliane Chaves. Segundo as investigações, uma dessas crianças foi vítima de abuso sexual e teve imagens íntimas registradas pelo casal.

Os dois foram indiciados por sequestro; lesão corporal grave; armazenamento de pornografia infantil; estupro de vulnerável; produção de pornografia e crime ambiental, pois de acordo com a polícia, o casal também praticava crimes de maus tratos a animais.

Caso Fabíola

Mais de 10 testemunhas foram ouvidas no processo de investigação e, de acordo com a polícia, familiares de Fabíola relataram que os sequestradores já tinham tentado raptar a menina uma vez, mas foram impedidos pela mãe da criança. Porém, na sexta-feira em que ocorreu o rapto, os criminosos agrediram a mãe da criança que foi vítima de lesão corporal de natureza grave e sofreu fratura da calota craniana.

Segundo a Polícia Civil, não foi apurado nenhum delito sexual contra a menina.

https://www.youtube.com/watch?v=zNrkYxonJ8o&feature=youtu.be
Vídeo: Polícia Civil/SC

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