Indústria catarinense puxa retomada da economia e supera média nacional
Já o desempenho para 2021 depende de fatores como a vacina para Covid-19.
• Atualizado
Acompanhei, assim como os colegas de imprensa, a coletiva on-line do balanço econômico da indústria em 2020. O panorama foi apresentado pelo presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. E o que mais me chamou a atenção foi a resiliência da produção industrial catarinense.
Em ano de pandemia, depois de enfrentar o pior cenário no mês de abril, o setor virou o jogo nos meses seguintes e agora fecha o ano com desempenho superior à média nacional. O maior destaque ficou com “alimentos e bebidas”. O setor é o principal responsável pelo bom desempenho da indústria em 2020 – o crescimento foi de 23,4% comparado com o ano anterior.
A indústria catarinense também registra alta no emprego. No acumulado do ano, o setor de transformação e a construção civil registram saldo positivo de 33,6 mil vagas. Outro destaque é o aumento na confiança e na intenção de investir, o maior índice de toda a série histórica da pesquisa no estado.
O ano não foi positivo para todos
Mas apesar do excelente desempenho na média geral, claramente alguns setores não se recuperaram. O segmento têxtil, por exemplo, teve queda de 14,6% se comparado ao ano passado. O setor também foi um dos impactados pela falta de insumos. A retomada tão rápida da indústria não era esperada e provocou um descompasso nas cadeias produtivas e falta de matéria-prima.
Ainda há receio para 2021
Já para o ano que vem, a manutenção do ritmo de retomada da economia depende de uma série de fatores. Entre eles, o presidente deixou claro que a chegada da vacina contra o coronavírus vai ser condição essencial para uma melhora da economia. Mas outros pontos também podem influenciar como o fim do auxílio emergencial, o controle de endividamento público e manutenção da baixa taxa de juros.
Confira a apresentação completa:
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO