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Crise na saúde

Brasil tenta usar avião da Força Aérea dos EUA para transporte de oxigênio no Amazonas

O Hospital Universitário Getúlio Vargas ficou cerca de quatro horas sem o insumo nesta quinta-feira, 14, o que gerou desespero entre os profissionais.

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

imagem ilustrativa. Foto: Pixabay
imagem ilustrativa. Foto: Pixabay

Aviões da Força Aérea dos Estados Unidos poderão auxiliar no transporte de cilindros de oxigênio no Amazonas, onde houve uma explosão de casos de covid-19. Segundo o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), o governo brasileiro pediu à Embaixada dos Estados Unidos que disponibilize as aeronaves.

“Tem lugar que tem oxigênio, mas não tem uma aeronave que transporte oxigênio em cilindro. O único que tem (capacidade para transportar os cilindros) entrou em pane e está em manutenção”, disse Ramos.

“Já falei hoje com o ministro (Relações Exteriores) Ernesto Araújo e estamos tentando, junto à Embaixada, a liberação de um avião da Força Aérea norte-americana, um Galaxy, para levar o oxigênio”, afirmou.

Procurada, a Embaixada dos Estados Unidos disse, por meio de sua assessoria, que está ciente do pedido e que está em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto.

Quatro horas sem oxigênio

O Hospital Universitário Getúlio Vargas, ligado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ficou cerca de quatro horas sem o insumo nesta quinta-feira, 14, o que gerou desespero entre os profissionais, segundo relato de uma médica da unidade ao Estadão/Broadcast. A profissional não quis se identificar.

>>Avião que buscará vacinas na Índia parte nesta sexta-feira à noite do Recife

Crise em Manaus: câmaras frigoríficas darão suporte em cemitério público

A Prefeitura de Manaus, por intermédio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), instalou no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, localizado no bairro Tarumã, zona Oeste, duas câmaras frigoríficas que irão prestar suporte ao SOS Funeral, da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).

A medida visa atender às vítimas da Covid-19, que morrerem nos horários em que os cemitérios estão fechados, garantindo o cuidado com os corpos para o sepultamento. As câmaras têm capacidade para armazenar até 60 caixões e começarão a ser utilizadas, a partir desta quinta-feira, 14/1.


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