Aposentar ou desaposentar?

Segundo uma pesquisa publicada na Folha de São Paulo, a expectativa de vida de um brasileiro que nascido há 100 anos era de 35 anos, em 2021 chegará a 77 anos. São 42 anos a mais de vida, não de velhice.

Então, você que hoje está na sua força produtiva de 28 – 45 anos, já parou para pensar que independente de ser pelo sistema previdenciário ou não ao chegar próximo dos 55 anos , você vai cansar de fazer o seu labor atual e vai querer ou pendurar as chuteiras ou começar outra coisa.

E Isso significa que você ainda viverá por muitos anos e, como a pesquisa afirma, não serão anos de senilidade. Serão de vida. Já parou para pensar com o que vai ocupar seu precioso tempo?

A mesma pesquisa salienta que a aprendizagem ao longo da vida, a participação social e segurança garantem uma melhor qualidade de vida. Além disto, é preciso ter um propósito. Algo que nos faça começar o dia convictos de que faremos uma diferença positiva para nós e para a sociedade. Sendo assim: Você já parou para pensar a que vai se dedicar depois de aposentado(a)?!

É neste momento que percebemos a importância de ter uma carreira profissional bem planejada, uma carreira contínua que nos mantenha produtivos e orgulhosos mesmo depois de pendurarmos as chuteiras. Precisamos estar envolvidos com uma atividade que nos possibilita continuar aprendendo e agregando valor para nós e para os outros a nossa volta.

É possível pensar na nossa aposentadoria como uma transição para uma nova fase. Talvez seja o momento em que chega a tão sonhada liberdade quando poderemos escolher atividades profissionais que nos davam prazer mais em função da falta de tempo não podemos nos dedicar, ou até mesmo, atividades que sempre nos chamaram a atenção. Mas por um motivo ou outro acabamos deixando de lado. Uma dica de um livro que explica bem esta transformação se chama DESaposentado de Armelino Giradi, que mostra que aposentadoria é apenas uma nova fase de vida e por que não carreira.

Precisamos ter um olhar de futuro e começar a planejar novas carreiras e atividades profissionais aos 30 anos. Pois não há nada mais triste do que morrer com 60 anos e ser enterrado aos 80. Não é mesmo?