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Pandemia

Mais de 70% dos testes de Covid-19 em Chapecó deram positivo

O prefeito João Rodrigues fez um apelo para que a população tome os cuidados necessários pois neste momento não tem leito de UTI disponível no município.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Prefeitura de Chapecó | Divulgação
Foto: Prefeitura de Chapecó | Divulgação

A Administração Municipal de Chapecó realizou na manhã deste domingo (14) uma transmissão para alertar a população sobre a gravidade da situação dos hospitais e ambulatórios de Chapecó.

O diretor técnico da Secretaria da Saúde, João Lenz, disse que, somente na manhã deste domingo, dos 53 testes realizados, 73% deram positivo para a Covid-19. Ele afirmou que, pelo nível de contaminação e por estar atingindo pessoas mais jovens há uma suspeita de variante da Covid-19, embora isso não tenha sido confirmado ainda.

O prefeito João Rodrigues fez um apelo para que a população tome os cuidados necessários pois neste momento não tem leito de UTI disponível no município.

“O de contágio é alarmante e estamos tendo que transferir diariamente pacientes dos hospitais para outros municípios. Algumas pessoas têm me criticado por fechar escolas, bares e igrejas, mas é uma medida necessária para frear o contágio”, disse o prefeito João Rodrigues.

Ocupação dos hospitais

O diretor do Hospital Regional do Oeste, Osmar de Oliveira, disse que neste domingo são 63 pacientes em leitos de UTI, na Ala Covid ou em outros setores.

“Destes 63, foram 50 internados nos últimos dez dias. E quem está na UTI acaba ocupando um leito no mínimo por 21 dias”, explicou.

A Unimed também divulgou uma nota pedindo que a população tome mais cuidado, pois também está lotada, com 16 leitos de UTI ocupados.

>> Chapecó registra mais três mortes por Covid-19 neste sábado

Medidas de restrição

O prefeito João Rodrigues disse que o município tomou medidas de restrições, com fechamento de boates, pubs, tabacarias, suspensão das aulas e proibição de aglomeração e consumo de bebidas nas vias públicas, uma nova lei com penas mais pesadas, mas que as pessoas precisam colaborar.

“Quem não quer tomar os cuidados pelo decreto, que faça isso pelos seus familiares, pelo seu avô que pode se contaminar, por alguém que pode precisar de um leito de UTI e mesmo que tenha R$ 1 milhão não vai conseguir aqui na região”, disse Rodrigues.

Ele afirmou que até está buscando contato com o presidente Jair Bolsonaro, que está em Santa Catarina, para que o Ministério da Saúde ajude a abrir mais 28 leitos de UTI no prédio novo do Hospital Regional do Oeste.


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