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Inflação em 12 meses vai a quase 9% em Florianópolis

Maiores altas de preços de alimentos foram as dos grupos aves e ovos, e leites e derivados

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem ilustrativa. Foto: Freepik / Banco de Imagens
Imagem ilustrativa. Foto: Freepik / Banco de Imagens

A inflação percebida pelos consumidores de Florianópolis foi de 0,51% em julho. Em meio a aceleração dos números verificada ao longo do primeiro semestre, esta é a segunda menor variação mensal em 2021, maior apenas que o índice de abril (0,33%). Desde janeiro, a inflação acumulada já é de 5,3%, chegando a 8,9% nos últimos 12 meses.

Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag).

Alimentação

Os alimentos, que correspondem a mais de um quinto do orçamento das famílias, voltaram a subir em julho (0,40%), quase o mesmo que o 0,49% do mês anterior. Desta vez os produtos comprados nos supermercados e feiras tiveram uma alta menor (0,33%), enquanto o custo de almoçar ou jantar fora ficou 0,80% mais caro.

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As maiores altas de preços de alimentos foram as dos grupos aves e ovos (4,2%) e leites e derivados (4,1%). Por outro lado, alguns grupos de alimentos pesquisados ficaram mais baratos, com destaque para as frutas (-2,9%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (-1,6%).

Outros preços

A tarifa de energia elétrica residencial, que já vinha de aumentos significativos nos meses anteriores (5,4% em maio e 3,8% em junho), voltou a subir. O aumento foi de 5,7% em julho. O custo da energia vem subindo como resultado da crise hídrica, que afeta o nível dos reservatórios das hidrelétricas e leva ao acionamento de fontes de energia mais caras.

Puxado pela energia elétrica, o grupo de preços ligados à habitação foi o que teve a maior alta em julho (1,95%). Além de alimentação e habitação, também subiram os preços de produtos e serviços dos grupos transportes (0,68%), artigos de residência (0,37%), saúde e cuidados pessoais (0,29%), despesas pessoais (1,03%) e educação (0,16%).

Os grupos que tiveram redução de preços foram comunicação (-0,20%) e vestuário (-2,49%). Os preços das roupas acumulam uma queda de -7,29% desde o início do ano.

Leia mais:

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>> Cibelly Favero: Cotação do dólar, inflação… Por que tantos aumentos?

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de julho.

A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag. (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

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