Taylor Swift doa US$ 5 milhões para ajudar vítimas de furacões nos EUA
A CEO da ONG Feeding America, Claire Babineaux-Fontenot, anunciou a doação nesta quarta-feira, 9
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A cantora Taylor Swift doou US$ 5 milhões para ajudar nos esforços de socorro às pessoas afetadas pelos furacões Helene e Milton que atingiram os Estados Unidos nos últimos dias.
A CEO da ONG Feeding America, Claire Babineaux-Fontenot, anunciou a doação nesta quarta-feira, 9, em uma postagem no Instagram agradecendo à Taylor Swift por “estar conosco no movimento para acabar com a fome e por ajudar comunidades necessitadas”.
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“Estamos incrivelmente gratos a cantora por sua generosa doação de US$ 5 milhões para os esforços de socorro dos furacões Helene e Milton”, escreveu Babineaux-Fontenot. “Esta contribuição ajudará as comunidades a se reconstruir e se recuperar, fornecendo alimentos essenciais, água limpa e suprimentos para as pessoas afetadas por essas tempestades devastadoras“.
Em menos de duas semanas, dois grandes furacões se formaram no Golfo do México atingindo os Estados Unidos. Primeiro, o furacão Helene trouxe chuvas torrenciais e letais a centenas de quilômetros de distância do local onde inicialmente atingiu a terra. Agora, o furacão Milton tocou a costa da Flórida com ventos de 205 km/h.
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Furacão Milton causa destruição na Flórida e deixa milhões sem luz
O furacão Milton chegou à costa da Flórida às 20h30 (21h30 no horário de Brasília) de quarta-feira (9), tocando o solo de Siesta Key, perto da cidade de Sarasota, com categoria três e ventos de pico de 205 quilômetros por hora. Algumas horas depois, Milton se enfraqueceu para um furacão de categoria um, mas alertas sobre o efeito devastador, incluindo inundação repentina, permaneciam ativos.
Inicialmente, a previsão era de que o furacão tocasse o solo americano na madrugada desta quinta-feira (10). Mais de dois milhões de clientes da Flórida ficaram sem energia elétrica após a passagem do furacão. Em St. Petersburg uma tubulação de água quebrada forçou a cidade a desligar temporariamente seu serviço de água potável à meia-noite.
Milton estava trazendo uma tempestade mortal para grande parte da Costa do Golfo da Flórida, incluindo áreas densamente povoadas como Tampa, St. Petersburg, Sarasota e Fort Myers. Um alerta de emergência de inundação repentina foi emitido pelo Serviço Nacional de Meteorologia para a área da Baía de Tampa, incluindo as cidades de St. Petersburg e Clearwater.
Cerca de 90 minutos após atingir a costa, Milton estava centrado a cerca de 30 quilômetros a nordeste de Sarasota, informou o Centro Nacional de Furacões. A tempestade enfraqueceu para um furacão de categoria dois, com ventos máximos sustentados de 175 km/h.
Enquanto o furacão passava a leste de Lakeland, na Flórida, por volta de 1h, o Serviço Nacional de Meteorologia anunciou que Milton havia regredido para a categoria 1 com ventos máximos de 145 km/h.
Um furacão de categoria um é considerado como tendo ventos muito perigosos que derrubam árvores de raízes rasas, quebram galhos de árvores e danificam o exterior de casas. Eles também podem causar danos extensos às linhas de energia.
Na Flórida o número de clientes sem energia aumentou rapidamente durante a madrugada. Mais de três milhões de clientes estão sem eletricidade, segundo o site poweroutage.us que fornece informações sobre interrupções de energia elétrica nos Estados Unidos.
Os ventos danosos do furacão também foram acompanhados por chuvas pesadas. Bombeiros disseram que um guindaste caiu no centro de St. Petersburg, mas não há relatos de feridos. O teto do Tropicana Field, onde o time de beisebol Tampa Bay Rays joga, também em St. Petersburg, foi arrancado com a força do vento. Nenhum ferimento foi relatado, mas o governo local pediu ao público que evitasse a área até novo aviso.
Siesta Key, onde Milton atingiu, é uma ilha ao largo de Sarasota com praias de areia branca e tem cerca de 5,5 mil moradores. A comunidade fica a cerca de 113 quilômetros ao sul de Tampa, que é a cidade onde se espera que o furacão Milton seja mais devastador, de acordo com as previsões meteorológicas.
Previsões indicam que Milton deve atravessar a Flórida como furacão e se dirigir para o Oceano Atlântico, com o centro turístico de Orlando, onde fica o parque Walt Disney World, em seu caminho.
Mesmo após se deslocar da costa da Flórida para o Oceano Atlântico, o furacão continuará a atingir a costa leste do Estado com ventos e chuvas intensos, causando inundações generalizadas devido à tempestade. Às 4 da manhã o furacão estava menos de 16 quilômetros da costa leste, perto de Cabo Canaveral, se movendo a 29 quilômetros por hora.
Serviços de busca e resgate ativos
Autoridades informaram que esforços de busca e resgate estão em andamento na Flórida depois que tornados perigosos devastaram a região.
Antes mesmo de chegar à costa, vários tornados gerados pelo Milton atingiram a Flórida. Três escritórios do Serviço Nacional de Meteorologia da Flórida em Miami, Tampa e Melbourne emitiram mais de 130 alertas de tornado associados ao furacão Milton até a noite desta quarta-feira.
O chefe de polícia de St. Lucie, Keith Pearson, relatou a morte de moradores com a passagem dos tornados. Em entrevista à WPBF News, Pearson, não detalhou qual seria o número de vítimas no local.
Cerca de 125 casas foram destruídas antes do furacão chegar à costa, muitas delas casas móveis em comunidades para idosos, disse Kevin Guthrie, diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida.
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