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Escândalo

‘Sister Hong’: o que se sabe sobre o chinês que fingiu ser mulher para ter encontros com homens

Acusado usava filtros, maquiagem e alteração de voz para enganar homens em aplicativos de namoro

• Atualizado

Redação

Por Redação

‘Sister Hong’: o que se sabe sobre o chinês que fingiu ser mulher para ter encontros com homens – Imagem; reprodução/ UOL
‘Sister Hong’: o que se sabe sobre o chinês que fingiu ser mulher para ter encontros com homens – Imagem; reprodução/ UOL

Um escândalo envolvendo gravações sexuais não autorizadas, disfarces e enganação tem chamado a atenção na China e repercutido mundialmente. Um homem de 38 anos, identificado como Jiao, foi preso no início de julho por fingir ser uma mulher para atrair parceiros sexuais, filmá-los sem consentimento e vender os vídeos online.

O caso aconteceu em Nanquim, no leste chinês. Usando o nome falso “Sister Hong”, Jiao marcava encontros por meio de aplicativos de relacionamento, dizendo ser uma mulher divorciada. Para manter o disfarce, utilizava maquiagem, perucas, filtros virtuais e até softwares para alterar a voz.

reprodução/ UOL

As relações aconteciam em um pequeno apartamento. Durante os encontros, ele permanecia vestido, às vezes até usando máscara, e gravava os atos sexuais sem o conhecimento dos parceiros. Muitos dos envolvidos eram homens orientais, mas também havia estrangeiros.

Segundo a investigação, os vídeos eram compartilhados em um grupo online mediante pagamento de 150 yuan (cerca de R$ 115). Embora Jiao não cobrasse pelos encontros em si, pedia aos parceiros “presentes” como leite e frutas.

reprodução/UOL

Com o vazamento do conteúdo em redes como TikTok e X (antigo Twitter), várias vítimas se reconheceram e denunciaram o caso à polícia. As imagens viralizaram e acabaram expondo os homens envolvidos. Um professor de jardim de infância foi reconhecido pela mãe de um aluno. Outro foi identificado por sua própria noiva.

As autoridades ainda apuram o número de vítimas. Rumores de que Jiao teria recebido mais de 1.600 homens foram negados pela polícia, assim como a informação de que ele teria transmitido HIV a 11 pessoas.

Jiao será julgado por divulgar material obsceno e violar o direito de imagem de terceiros. A Justiça chinesa avalia também se os “presentes” oferecidos pelos parceiros configuram prostituição, o que pode agravar sua pena.

*Com informações de UOL

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